"Sabendo o que sei eu não devia correr o risco de nenhuma surpresa. Mas o perigo existe, que digo eu?, ele é quotidiano. Essa a minha fraqueza. Que vergonha em relação à verdade, o facto de poder ser ainda ultrapassado, ou desiludido!"
E. M. Cioran (1911-1995).
Difícil é recolocar todas as palavras
ResponderEliminarde outro modo.Ou reflectir
a noite.
Parabéns, Alberto
A ser verdade a autoria da quadra que se segue, D. João V foi um surrealista "avant la lettre", ou, pelo menos, serve-me o intento:
ResponderEliminar"Flor da murta,
raminho de freixo,
deixar de te amar
é que eu não deixo."
Nota:a Cioran ou se acrescentam coisas sublimes ou, então,muito disparatadas.Tudo depende da intenção ou possibilidades. O meio termo está condenado, à partida.E, já agora, o que desejo aos meus melhores amigos: Que tenham tido infâncias felizes.
:-)
ResponderEliminarObrigado,c.a.,pela solidariedade de um sorriso.
ResponderEliminarEstou solidário, sim, na fraqueza quotidiana de querer estar vivo. [Penso que será isso, ou terei lido mal o Cioran?]
ResponderEliminarNo meu entender,leu bem,c.a..
ResponderEliminarÒscar Lopes, quando celebraram os seus 70 anos, disse: “Não me estraguem com mimos”.
ResponderEliminarE, apesar da idade, sabendo o que sabia, correu o risco da surpresa.
Que o perigo ( a eventualidade ) existe e pode ser quotidiano...
“Que vergonha (acanhamento, enleio)... poder ainda ser ultrapassado (surpreendido, haver quem surpreenda...),ou desiludido!
Paralelamente a APS, aos meus amigos desejo matura idades felizes.