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quinta-feira, 19 de março de 2020

Filatelia CXXVI


Alguns poucos e pequenos países poderiam talvez prescindir da emissão de selos postais próprios, utilizando os emitidos por nações vizinhas geograficamente maiores, através de um protocolo específico. Estou a lembrar-me, por exemplo, do Vaticano, que poderia usar as estampilhas da Itália. Ou Andorra. Não o fazem, creio, por efeitos de marcar uma posição de soberania, mas também pelos benefícios monetários de lucro que a venda dos selos representa.


Um dos casos mais curiosos diz respeito às Nações Unidas que, não sendo um país, é uma organização internacional criada em Outubro de 1945, logo após a II Grande Guerra. Pouco tempo depois, em Novembro de 1950, criou também um serviço postal e filatélico, com emissões de selos em 3 línguas (Inglês, Francês e Alemão) e valores de moeda (dólares, francos suiços e euros). Com repartições postais e vendas de selos, respectivamente, em Nova Iorque, Genebra e Viena de Áustria.  Na sede e nas duas cidades europeias onde tem delegações importantes.


sábado, 1 de outubro de 2016

Má língua, em oblíqua oriental


Dizia-se, à boca pequena, nos tempos altos do comunismo vicejante, que os soviéticos costumavam usar os búlgaros, para fazerem os trabalhos mais sujos. Lembram-se da pista búlgara de Ali Agca, no atentado ao papa João Paulo II?
Pois agora, é a czarina Merkel e o grão-duque Juncker que seguem o velho exemplo da nomenclatura soviética. Não há nada que me comova mais do que o respeito por uma bonita e antiga tradição!... Mas parece que também houve um peão de brega, Mário David (português? judeu? búlgaro de segunda?), que ajudou à corrida. Ou será este o mercenário do trabalho mais sujo?

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mapas, fronteiras, zonas de influência


Os mapas sempre foram uma das formas gráficas de demarcação de poder, mesmo antes, muitas vezes da posse ou exploração efectiva de territórios. O chamado mapa cor-de-rosa foi uma forma que a Grã-Bretanha utilizou para se apossar de uma boa parte de África que, até aí, embora deficientemente explorada, era considerada portuguesa. O czar Pedro, o Grande, Catarina da Rússia e Estaline - este último nos finais da II Grande Guerra - fizeram re-arranjos de fronteiras, nas cartas geográficas, para alargarem as zonas de influência da Rússia, premeditadamente.
Se o séc. XX, sobretudo depois da II Grande Guerra, marcou o começo do fim dos impérios europeus, não é menos verdade que as zonas de influência, do antigo colonizador, se vão continuando a fazer sentir, de uma forma mais subtil e consoante a força bélica e política desses países. Sendo certo que a debilidade portuguesa não tem tido peso na reposição da legalidade na Guiné-Bissau, após o golpe militar, já a recente intervenção da França, no Mali, prova concretamente a zona de influência francesa, em África - embora com o acordo decisivo das Nações Unidas.