terça-feira, 1 de abril de 2025
Citações DX
terça-feira, 5 de novembro de 2024
Curiosidades 107
segunda-feira, 13 de maio de 2024
Divagações 193
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Últimas aquisições (50)
sexta-feira, 29 de setembro de 2023
Ao lado
segunda-feira, 24 de abril de 2023
3 ideias francesas sobre a Juventude
domingo, 26 de março de 2023
domingo, 8 de maio de 2022
Excerto e nota
terça-feira, 13 de abril de 2021
Coincidências
Não sem grande surpresa, verifiquei recentemente que os escritores franceses eram os mais premiados do Nobel da literatura. Nada menos de 15 autores, de 1901 até hoje, ultrapassando os norte-americanos (12) e os de língua inglesa (11). Há dias, li em Le Monde, também, este título significativo: Albert Camus, toujours aussi contemporain en ces temps de pandemie. A propósito da recente procura intensificada do seu romance La Peste, de 1947. Contemplando a convergência inesperada, acabei de ler ontem, de François Mauriac (1885-1970), no seu Bloc-notes II (pg. 366), uma referência à morte imprevista de Camus (4/1/1960), que vou passar a transcrever, traduzindo:
Uma chamada telefónica: Albert Camus (1913-1960) morreu. Algumas polémicas por altura da Libertação, aliás cortezes, e não tivemos outros contactos. A emoção que sinto dá-me melhor a medida do que ele representava para mim: o homem que terá ajudado toda uma geração a tomar consciência do seu destino. O absurdo deste mundo de crematórios alemães e de purgas estalinistas, que ele terá denunciado em nome de uma justiça cuja paixão estava nele próprio - sem que nunca tenha consentido dar-lhe um Nome, um Rosto a esta paixão, a esse amor.
segunda-feira, 11 de maio de 2020
A sorte dos livros
terça-feira, 10 de março de 2020
Do que fui lendo por aí... 35
quarta-feira, 4 de março de 2020
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
Lembrete 71
quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Citações CDXXII
sábado, 13 de julho de 2019
Róis
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Insólito
Não sei explicar a que se deve esta atracção tão insólita e improvável, sobretudo, pela intensidade.
Mas aqui fica registada, para que conste.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Aditamento : ainda no rescaldo de leitura da correspondência Camus / Casarès
Curiosidades 71
Não farei transcrições de sentimentos, nem de derrames emotivos. Mas, no decurso da leitura, apercebi-me que havia apenas referência a um nome português, aliás gralhado: Amalia Rodriguez (sic). Essas linhas elogiosas surgem na página 1067, em carta de 24 de Abril de 1956, de Camus para Maria Casarès.
Passo a traduzi-las:
"Sábado, a Virgínia tirou-me da sonolência 1) para ir ouvir Amalia Rodriguez cantar fados no Olympia. Admirável criatura, poética, apaixonada, e eu vim de lá completamente conquistado. É preciso comprar os seus discos. Mas faltará uma presença, que é a sua!"
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Divagações 136
O facto de ter destruido parte do diário da Mulher, corroboraria o sentimento de culpa. Com o tempo, porém, esta ideia de culpabilidade indirecta foi-se atenuando, tendo ganhado força o aspecto de Sylvia ser dada a depressões e, já anteriormente, se ter tentado suicidar.
A recente publicação da correspondência da poetisa coloca novas hipóteses. O penúltimo TLS (nº 6031), em relação ao livro, e, numa recensão de Hannah Sullivan, obriga a repensar o assunto, reforçando com peso, ambas as possibilidades e motivos.
A pergunta mantém-se, por isso: porquê o suicídio?
O mistério rodeia sempre este acto humano capital. Se somos capazes de ensaiar razões bastantes para o suicídio de Camilo, já a morte de Antero de Quental, por exemplo, deixa-nos em quase total obscuridade. Pelo menos, a mim.