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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Censura em Poesia

 


Não era muito frequente, ao que julgo, a Censura debruçar-se e apreender, em tempos estadonovistas, algum livro de poesia; a prosa sempre gozou das suas preferências - até porque atingia mais leitores. Mas foi o que aconteceu com o nº 18 da colecção Cadernos de Poesia, Minha Senhora de Mim, de Maria Teresa Horta (1937), editado pela Dom Quixote, em Abril de 1971, cujos autos de apreensão datam do mês de Junho, há 50 anos, portanto.



Em boa hora o jornal Público resolveu reeditar esse voluminho da prestigiada colecção, a preço módico.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Bibliofilia 36 : Poesia 61



Creio que terá sido uma das últimas publicações colectivas portuguesas de poesia cujo título (Poesia 61) viria a definir e classificar este grupo de poetas. Cada um contribuiu com uma plaquette: Casimiro de Brito (Canto Adolescente), Gastão Cruz ( A Morte Percutiva), Fiama Hasse Pais Brandão (Morfismos), Luíza Neto Jorge (Quarta Dimensão) e Maria Teresa Horta (Tatuagem). O conjunto de pequenos cadernos, entre 16 e 24 páginas, era envolvido por uma capa com 1 linóleo de Manuel Baptista. A edição foi impressa na Tipografia Cácima, de Faro, em 1961.
A colectânea é rara. O meu exemplar, com as 5 plaquettes e capa, foi comprado em 1963 ou 1964, na Livraria Lácio, ao Campo Grande. Custou-me, na altura, Esc. 20$00.