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terça-feira, 9 de julho de 2024

Da leitura (58)



Penso que há livros que têm um tempo próprio para serem lidos: a infância, juventude, a idade madura. Mas há quem subverta tudo isto, talvez por desarrumação natural.
Estou a tentar ler, embora devagar, O Doutor Jivago, de Boris Pasternak, livro que, na juventude, não consegui ler quando saiu, editado pela Bertrand.
Vou na página 25, a ler vamos...

domingo, 30 de junho de 2024

Memória 149

 

Por mero acaso e num zapping saudoso, demorei-me talvez um pouco mais na tv, atento, na visão do filme Doutor Jivago (1965) de David Lean (1908-1991), baseado no romance homónimo de Boris Pasternak (1890-1960). O escritor russo obtivera o prémio Nobel em 1957, polémico, numa altura em que o galardão nórdico tinha ainda uma certa credibilidade e era garantia de qualidade, embora nem sempre de isenção política. O poeta não fora sequer autorizado a sair da URSS, para receber o prémio.
Editado pela Bertrand (1965) o romance, traduzido da versão italiana por Augusto Abelaira, tinha um prefácio de Aquilino Ribeiro e uma antologia poética, no final, em versão de David Mourão-Ferreira - foi um sucesso de venda, na altura, naturalmente. Consumi a minha Mãe para comprar o livro, que não era barato, mas acabei por nunca o ler todo. O filme é que me ficou na memória. O elenco era imponente: Julie Christie, Omar Sharif, Geraldine Chaplin, Rod Steiger, Alec Guiness, Ralph Richardson...
Não esquecendo a banda sonora de Maurice Jarre.