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sexta-feira, 2 de março de 2012

O fim dos Impérios


Tudo indica, por artigos nos jornais, livros e dossiês de revistas recentemente saídos, ou em destaque, que a França se prepara, após 50 anos da independência da Argélia (3 de Julho de 1962), para reavaliar o que representou, na sua História, o acontecimento, os traumatismos e o regresso dos pieds-noirs ao continente europeu.
O fim dos impérios teve para quase todos os países europeus, acontecimentos semelhantes, inícios parecidos ou paralelos, e fins praticamente iguais. O desastre de Diên Biên Phu, na Indochina francesa, em 1954, pode bem comparar-se à anexação de Goa, Damão e Diu, em Dezembro de 1960, pela União Indiana; o início da insurreição da Argélia, ao começo das hostilidades em Angola, no ano de 1961. O regresso dos pieds-noirs (200.000) à ponte aérea dos retornados (cerca de 500.000) de Angola, principalmente.
Não sei se alguma vez se fará, em Portugal, um debate alargado e profundo sobre o período e as guerras coloniais. Tirando o excelente programa televisivo de Joaquim Furtado, alguns (poucos) romances sobre o tema, além de muitos poemas de Fernando Assis Pacheco, reflectindo a sua experiência pessoal de guerra, não há muito mais - creio. Temos uma forma diferente de lamber as feridas. E não temos nenhum corajoso Baltasar Garzón, para questionar o passado, até às ultimas consequências. E valeria a pena?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Haja deus!



O Tribunal Internacional de Haia quer e aceita Baltasar Garzón.
O Juíz Baltasar Garzón recebeu o prémio Liberdade e Democracia René Cassin, na Escola de Ciências Políticas de Paris.
( dos jornais)
Felizmente, nem tudo são más notícias.

domingo, 16 de maio de 2010

Antonio Machado/ Patxi Andión/ Baltasar Garzón

Porque os cogumelos venenosos do franquismo, às vezes, voltam à tona.

sábado, 15 de maio de 2010

Torquemada vive



A democracia sempre tratou os seus defensores com mais rigor do que os seus próprios inimigos. Que, inexplicavelmente, são objecto de pruridos de consciência, respeito e tolerância zelosamente democrática. É isso que, muitas vezes, contribui, decisivamente para o suicídio da própria democracia. Em Portugal, muitos dos militares de Abril foram julgados por erros menores ou questões mesquinhas, enquanto grande parte dos pides escapou ao julgamento ou às penas que mereceriam.
Baltasar Garzón (1955) foi suspenso pelo Conselho Geral do Poder Judicial (espanhol). Ao sair da Audiência Nacional, havia um cartaz que dizia: "Torquemada vive!". Os espanhóis são sucintos e certeiros a definir situações e coisas. E directos.