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segunda-feira, 22 de julho de 2019

Mercearias Finas 147


De pêras, mais do que a Rocha, na memória gustativa ficou-me a saborosa Passe-Crassane, só que se dava muito mal com a minha crónica, ainda que suportável, colite. Vim depois a saber que era um híbrido enxertado de marmeleiro, ainda no século XIX, na Normandia (França). Daí o seu tamanho, talvez. E sabor muito especial.
Quanto a Pêras Bêbadas, de sobremesa, só as provei, pela primeira vez, em Lisboa. E, quando bem feitas, passaram a ser um dos meus terminais predilectos para coroar e sublinhar, principescamente, uma boa refeição aconchegada. Mas já não as provava há muito.
Ora, aconteceu que, de surpresa, nos ofereceram um cestinho de pêras médias, criadas com desvelo, numa quintinha lá para as bandas de Constância, por onde dizem que Camões também andou... Cruas e experimentadas por HMJ, provaram ser muito boas, tanto que resolveu embriagá-las, para mim. E abrir, nas suas manufacturas domésticas, um novo capítulo - veio a sair-se lindamente.
Cozidas num tachinho de Dão tinto Grão-Vasco (colheita de 2016), acompanhadas de 2 paus de canela e 5 cravinhos da Índia, com raspa de laranja e açúcar q. b., ficaram um primor, as pêras bêbadas. E já marcharam 3...