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segunda-feira, 25 de março de 2024

Citações CDLXXXVI



A nossa esperança de imortalidade não vem de nenhuma religião, mas quase todas as religiões provém dessa esperança.

Robert G. Ingersoll (1833-1899).

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Não, não é uma citação no sentido clássico...


O filme, creio, era de segunda ordem, mas a frase surtiu-me algum efeito. Dizia (Al Pacino?), dentro de um carro, para o acompanhante, mais ou menos isto: morremos duas vezes; a primeira, quando soltamos o último suspiro, e a segunda, quando alguém, na Terra, pronuncia pela última vez o nosso nome.

sábado, 30 de novembro de 2013

Imortalidades prematuras?


Sempre foram votivamente generosas as intenções de perpetuar as glórias do presente próximo e coevo. E, mais ainda agora, na celeridade leviana e ligeira do nosso tempo, em que a novidade corre atrás da novidade, a fama atrás de uma nova fama, numa vertiginosa necessidade de descoberta e nomeação de novas celebridades e novos ídolos, quase sempre fátuos e efémeros que, uma vez derrubados, rapidamente são substituídos por outros, numa cega sucessão mediática.
As agremiações, os clubes e os grupos humanos sempre precisaram dos seus santos e heróis privativos para se imporem e para o fortalecimento da crença dos seus membros constituintes. Para nortear os seus actos futuros. Repare-se, por exemplo, na pressa com que a Igreja Católica - instituição das mais conservadoras, pela sua própria natureza - procura canonizar o ainda não há muito falecido papa João Paulo II...
Se não estou em erro, os últimos portugueses a transitar para o Panteão Nacional, foram o Gen. Humberto Delgado e Amália Rodrigues. Foi relativamente rápida a sua ascensão à "imortalidade" nacional. Mas, em França, o mesmo se passa. Está aberta a discussão e polémica, no sentido de virem a integrar o Panteão Nacional gaulês, os restos mortais de 5 ilustres franceses: Pierre Brossolette, Germaine Tillion, Geneviève de Gaulle, Simone Weil e Joséphine Baker.
Dizia-se dantes que a pressa não era boa conselheira, e toda a justiça precisa de tempo, mas, hoje em dia, há um frenesim de arregimentar a imortalidade rapidamente, através de novos santos, heróis e mártires da Pátria, sem a necessária ponderação do Tempo. Convenhamos que talvez seja para recuperar, do passado, o que cada vez falta mais no presente: exemplos vivos de ética, onde o exercício de condutas cívicas, possa servir de modelo, aos humanos.