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domingo, 23 de outubro de 2022

Adriano Moreira (1922-2022)



Um percurso centenário e uma longa sabedoria, não totalmente isenta de algumas controvérsias políticas. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Uma questão de gosto


Embora politicamente situado, nada tenho contra a Direita, desde que civilizada, consistente e pensada. Moreiras, ainda que pedreiros-livres, Pintos, mesmo que salazarentos, porque estruturados ideologicamente, são-me estimulantes. Não me provocam nem urticária, nem alergia: obrigam-me ao confronto mental e ao debate interior, no aspecto político, o que é sempre salutar no plano das ideias.
Agora, não me obriguem, hoje, quinta-feira, a ir ao CCB, acompanhar o beija-mão da coscuvilhice, estar em fila indiana para o autógrafo duma pobre personagem algarvia, que esteve 10 anos em Belém, só para aparecer momentaneamente na TV. Apoiar a sua mediocridade, num ajuste de contas mesquinho com o passado, só revelaria, da minha parte, falta de gosto e de sentido crítico para com a História. Seria, no mínimo, excessivamente doentio.
Em contraponto, preferi trazer da rua do Alecrim, hoje, do meu alfarrabista de referência, dois livros (em imagem) de homens de Direita, para ler, mas que foram ideologicamente esclarecidos, coerentes, estruturados, consistentemente, na sua prática política.
Além de que os livros estão muito bem escritos...

domingo, 23 de maio de 2010

Nos 87 anos de um "Senador" da Pátria



Num país em que os "senadores" da Pátria se podem contar pelos dedos (arrisco: Adriano Moreira, Freitas do Amaral, José Mattoso e Mário Soares) relembro Eduardo Lourenço que hoje completa 87 anos. Com palavras suas de "O Labirinto da Saudade":
"Os Portugueses não convivem entre si, como uma lenda tenaz o proclama, espiam-se, controlam-se uns aos outros; não dialogam, disputam-se, e a convivência é uma osmose do mesmo ao mesmo, sem enriquecimento mútuo, que nunca um português confessará que aprendeu alguma coisa de um outro, a menos que seja pai ou mãe..."