Mostrar mensagens com a etiqueta APS. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta APS. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 7 de março de 2024

Para MR,

 


estas anémonas, de Raoul Dufy, que virtualmente lhe endereçamos, para alindar o seu aniversário, com os nossos parabéns afectuosos!

terça-feira, 7 de março de 2023

Para um bom aniversário


Para MR, estas violetas de parabéns, e um pequeno excerpto de Margot Fonteyn, em lembrança de HMJ e de APS, com os melhores votos amigos de um bom ano com saúde e realização pessoal.



domingo, 12 de setembro de 2021

Sonhos



Ao invés da aguarela algo harmoniosa e naïf, de inspiração marítima, os sonhos da noite, colhendo caoticamente as impressões do dia passado e o futuro almoço de filetes de pescada, domingueiro, albergavam pássaros e peixes enormes, Jorge Sampaio discursando em Timor-Leste e o mercado de Dili, onde uma nativa, da sua banca, me queria vender, melíflua, o que me pareceu ser uma gigantesca jamanta. Ainda lhe perguntei se não teria raias. Silenciosa me apontou ameaçadora o que me pareceu ser uma lula de dimensões muito avantajadas. Que recusei, categórico, pelas poucas bocas que teria à mesa, hoje.
Até que, para meu sossego, resolvi acordar e regressar à Metrópole...

domingo, 7 de março de 2021

Para o aniversário de MR



Para MR, e para que não seja sempre o Nureyev, aqui vai um bocadinho especial de Mikhail Baryshnikov (1948), que não lhe fica muito atrás, com umas flores para o seu aniversário. E votos de muita saúde e longa vida.
Dos amigos.


sábado, 5 de dezembro de 2020

Citações CDL



Sabendo embora que o excesso é um início, não devemos nunca usar termos caros em literatura barata.

domingo, 10 de maio de 2020

Outra história


Cada imagem pode contar uma história, se lhe dermos asas para isso.
Confinada a uma marquise obscura, a criança lançou mão do estojo de fazer bolas de sabão, que estava no fim. Ainda assim conseguiu produzir três. Dessas, duas explodiram de liberdade ao atingir o ar livre. A terceira ainda voou uns cem metros, quase felizes, mas, ao cruzar-se com uma agulha de pinheiro, esta funcionou como um hipotético sabre natural que, separando a bola de sabão em duas, lhe deu morte instantânea.

sábado, 9 de maio de 2020

Memória 134


Do passado, o puzzle completa-se, quando as memórias se cruzam, havendo sobreviventes. O problema agudiza-se, no entanto, se nenhuma das testemunhas vivas recorda o acontecimento.
Aí, a única forma de comprovar a existência de um facto é encontrar um documento verídico e concreto, uma fotografia, por exemplo, que certifique o acontecido. A foto que se apresenta acima existe em França.
O acontecimento retratado ocorreu no Minho, a 6 (ou 8) de Abril de 1961. Nele estão representadas as forças vivas de um distrito (um governador civil, um presidente de câmara, um arcebispo, um arcipestre de Colegiada).
Um grupo de estudantes (14?), de capa e batina, fez a guarda de honra aos despojos ou relíquias de D. Nuno Álvares Pereira (1360-1431) e ao seu montante, que peregrinaram por todo o Portugal (confirmei Penafiel, Guimarães, Bragança), nessa altura. Nenhum de 4 estudantes contactados se lembra deste acontecimento.
Ocorre-me notar que ele decorreu pouco tempo antes da invasão da ex-Índia Portuguesa e pouco depois do deflagrar do terrorismo em Angola. Especulo se a organização desta peregrinação não se deveu a uma parceria Estado Novo e Igreja, no sentido de despertar o patriotismo das gentes de Portugal, para a longa guerra colonial que aí vinha?...

domingo, 25 de maio de 2014

Telegrama


Sem rede STOP nem net nem tmv STOP portugal alto e profundo STOP blogue "congelado" por uns dias STOP lamento STOP
Aps.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Máxima (e, por isso, comprida e sem imagem)

É por isso que eu já não consigo gostar de futebol.
O entrecosto estava óptimo, o ar, leve, e a luz de Verão insinuava-se feliz na esplanada outrabandista.
Mas, depois de uma vitória da selecção nacional, é impossível, num restaurante mediano e popular, pensar se estivermos sozinhos, ou dialogar, se acompanhados. A menos que se grite, porque todos berram, alguns até de mesa para mesa, tentando fazer prevalecer a sua sabedoria de treinadores de bancada e exímios conversadores da treta. Não há remédio: ninguém se lembra da crise, e Salazar sabia-la toda, com a sua estratégia dos três eFes. Mas isto, agora, está muitíssimo pior...
Tive que comer a torta de laranja à pressa e afastar-me, rapidamente, da Babel. 

APS, in 22 de Junho de 2012 ( no dia seguinte à vitória sobre a selecção da República Checa, por 1-0).

P.S.: que acosta, no seu lídimo "O Linguado", me desculpe, mas há coisas superiores ao meu desportivismo democrático.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Balanço e contas, pouco antes das férias

O blogue, neste mês de Julho de 2011, atingirá o seu máximo mensal de postes colocados. Ultrapassará, muito provavelmente, o número de 140. Tal não teria sido possível sem a preciosa colaboração de HMJ e de H. N. (que, oportunamente, dará a sua opinião de leitura, aqui, sobre uma obra de Eduardo Lourenço). Mas também me foram essenciais as sugestões, dicas e informações amigas transmitidas por: A. A. M., C. S. e ms (estou a citar, por ordem alfabética). Não menos importante e motivadora foi, sem dúvida, a visita e comentários de alguém que muito prezo: MR. Mas também foram estimulantes as visitas, comentários e interacção, bissextos de: c. a., JAD, LB, Margarida Elias, Miss Tolstoi, "oliveira da Eurídice" e Ralf Wokan (volto a citar por ordem alfabética). Que se me perdoe alguma clamorosa omissão!
Finalmente, as visitas tímidas ou caladas, e anónimas oscilam entre 130 e 140 diárias, presentemente, com predomínio das brasileiras. Um agradecimento especial aos 29 seguidores do Arpose, pela paciência com que me têm vindo a acompanhar, com desvelo e atenção. E, já agora, uma última nota: o Arpose entrará, a partir de agora em velocidade de cruzeiro. E a seguir ao próximo fim-de-semana, optará por uma hibernação bissexta. Como dizia José Gomes Ferreira: "Viver sempre, também cansa!"
Obrigado a todos. E muito boas férias!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Heinrich Heine


Heinrich Heine, escritor alemão de origem judaica, que se converteu ao Cristianismo, nasceu em Düsseldorf, a 13 de Dezembro de 1797, e veio a falecer, em Paris, a 17 de Fevereiro de 1856. O poema que se traduz terá sido escrito na fase final da sua vida (1853-1856).

Escarneci, dias e noites,
Tanto dos homens como das mulheres,
Cometi grandes tolices,
Mas a prudência soube-me a pior.

A criada engravidou e deu à luz -
Para quê tanta lamúria?
Quem nunca foi insensato
Na vida, jamais será um sábio.


Nota: a tradução para português é de HMJ, com ligeiros retoques de APS.