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domingo, 26 de maio de 2019

Uma fotografia, de vez em quando... (126)


Se, nos primórdios da sua criação e uso, o acto da fotografia era um momento e cerimónia muito especial, quase sempre, e daí a pose circunspecta e a vestimenta a rigor dos retratados, as selfies de hoje não passam da fixação rotineira de banalidades, normalmente sem qualquer interesse, senão para quem as tira. Ou para mostrar aos amigos e próximos, depois das férias terem acabado.
De ascendência irlandesa, Mathew Brady (1822-1896) foi um dos fotógrafos pioneiros norte-americanos. E raras foram as celebridades da altura (Lincoln, Whitman, Custer...) de que este fotógrafo não fixou os traços.



Mathew Brady iniciou a sua actividade profissional em 1849, tendo aberto um estúdio, em Washington. Mas foi a Guerra Civil Americana (1861-1865) que lhe proporcionou a maioria dos motivos para a sua prolífica obra. A manufactura dos negativos levou-lhe grande parte das suas economias. E morreu pobre. Porque, nessa altura, a fotografia era uma arte só acessível a ricos ou a profissionais muito competentes e, simultaneamente, bem sucedidos.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Entre a máxima e o provérbio


Se querem dançar, têm que pagar ao violinista.

Abraham Lincoln (1809-1865), em discurso de 11/1/1837.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Pequena história (16) : ficção e realidade


Se daqui a 100 anos, alguém se debruçar e ler obras de ficção portuguesa dos anos 40, 50, 60 do séc. XX ( e poucas terão sobrevido, certamente, pela usura do tempo), aperceber-se-á, de imediato, das convulsões sociais da época, da pobreza e desesperança, em que tanta gente vivia. Os artistas, em geral, fossem eles pintores, cineastas, escritores, eram interventivos, e sentiam-se responsáveis por denunciar a injustiça das situações. Hoje, contar-se-ão pelos dedos de uma mão, os escritores que tomam esse aspecto como uma responsabilidade cívica, nas suas obras.
Mas esse entendimento humano já vinha de longe e também existia nos outros países. Basta ler Dickens, crítico da situação, na Inglaterra. Ou Steinbeck, com "As Vinhas da Ira". E tantos outros. A este propósito, será curioso lembrar o episódio em que Abraham Lincoln (1809-1865) encontrou e conheceu Harriet Beecher Stowe (1811-1896), celebrada autora de "A Cabana de Pai Tomás". Após a apresentação da escritora, o presidente americano disse: "Então esta é que é a pequena senhora que provocou a grande guerra?" -  referindo-se à abolição da escravatura e à Guerra Civil americana.