Escritor assumidamente católico, François Mauriac (1885-1970) recebeu o prémio Nobel da Literatura em 1952. De um dos seus discursos de Estocolmo, em 10/12/1952, respiguei e traduzi este pequeno excerto, com o seu quê de bom humor:
"... A minha cor é o preto e julgam-me a partir deste negro, e não sobre a luz que o penetra e o queima de forma surda. De cada vez que em França uma mulher tenta envenenar o seu marido ou estrangular o seu amante, dizem: «Aqui está um tema para si...» Eu passo por ter uma espécie de museu de horrores. Sou especialista neste tipo de monstros. ..."