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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Adagiário CCCXI


O bom hortelão come pepinos pelo São João (24).

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Quadra popular, sanjoanina e brejeira


Quando saltaste a fogueira
eu vi o teu manjerico,
não há ramo de cidreira
para o estado em que fico.

Autor anónimo


Agradecimentos a A. de A. M..

sexta-feira, 20 de junho de 2014

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Santos Populares


Iniciam-se, hoje, as Festas dos Santos Populares que, começando pelo Sto. António, se ocuparão, cronologicamente, de S. João e S. Pedro, a seguir. A fantasia e afecto populares fê-los descer dos altares e da iconografia oficial, para virem à rua e folgarem na imaginação. O talentoso orador sagrado, António de Lisboa ou de Pádua, onde morreu, transformou-se num santo casamenteiro e, nas Guerras da Restauração, foi até considerado soldado, como patrono, subindo de posto com as vitórias alcançadas, chegando à patente de tenente-cronel e recebendo o soldo correspondente. O casto S. João transformou-se, pela imaginação popular, num brejeiro admirador de moças, brincalhão. A S. Pedro muito pouco foi acrescentado, porque a tradição já o considerava homem caldeado pela vida e rosto sulcado pelas rugas, de pele crestada pelo sal e pelo sol, na sua vida de pescador.
Também as sardinhas fazem parte destas Festas, talvez porque atingem o seu esplendor gastronómico neste mês de Junho e são, por isso, largamente consumidas nestas noites de folguedo. Muito recentemente, e desde há 10 anos, são motivo para jovens artistas darem largas à sua imaginação, com variações sobre o tema. Ao longo destes anos, há já um acervo considerável composto por 294 artísticas sardinhas que estarão em exposição na Galeria Millennium, Rua Augusta, 96, em Lisboa, até 24 de Agosto. Em imagem, uma pequena parte do catálogo produzido para a exibição.

domingo, 11 de setembro de 2011

Luís Miguel Cintra


A propósito do lançamento de 3 discos em que lê textos seleccionados de Camões, António Vieira e S. João, Luís Miguel Cintra (1949) deu uma entrevista à P2, suplemento do jornal Público, que considero uma das melhores entrevistas que li nos últimos tempos. Tem coerência, sequência lógica e humana, e muitos motivos estimulantes de reflexão. Vou transcrever alguns excertos que me provocaram especial atenção e me fizeram reflectir. Seguem:
"- Desde sempre precisei de exemplos. De Santos. Do exemplo de vidas políticas. Voltadas para os outros e voltadas para Deus. A nós, menos grandes, e sobretudo já passada a idade de crescer, são quem nos defende do Mal, do cinismo.  (...)
"- O discurso de Vieira quando é lido é muito menos claro, tal como as canções de Camões. O texto é tipicamente barroco: a estrutura é muito funcional e, depois, está decorada com toda a forma de excessos adornando uma ideia límpida e fundamental, contida quase na própria epígrafe do sermão: « Pulvis est, et in pulverem reverteris» (és pó e ao pó tornarás). (...)
"- Gosto imenso da vida, mas tenho que me conciliar com a ideia que ela vai acabar. Só o consigo fazer se pensar que a vida não é só minha, mas a das outras pessoas todas." (...)