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domingo, 9 de junho de 2013

Miscelânea de um domingo sombrio


Os tempos cinzentos, na sua acepção mais integral, têm aguçado o engenho e humor dos portugueses, nestes últimos dois anos de desgoverno e empobrecimento. Valha-nos, ao menos, isso! A não ser assim, era só choro e ranger de dentes. Ainda hoje vi, no placard de entrada do meu prédio, um daqueles formatados, reconhecíveis e sugestivamente ameaçadores envelopes das Finanças, para ser devolvido, a quem alguém acrescentou, a caneta de feltro azul, a seguinte indicação manuscrita, para o carteiro: "Já não mora aqui! Está em Cabo Verde - vive em paz!..."
Quando vejo alguma coisa desproporcionada para a idade de quem a pratica, costumo pensar ou, até, dizer: "- Eu tive uma infância feliz!" Querendo com isso significar que brinquei com os brinquedos próprios, na idade certa (ou, pelo menos, tive essa sorte). Mas também li os livros infantis, na infância, e vi os filmes de Disney, quando era criança. Hoje, não tenho pachorra para os voltar a ver. Mas admito e compreendo que ainda haja adultos que delirem com BD, ou gostem de ver, pela enésima vez, o "Música no Coração" ou "A Gata Borralheira".
Eu próprio não estarei isento de tentações. E entusiasmei-me recentemente por um Pedómetro, oferecido por um bom Amigo, no meu aniversário. Colocado à cintura, o aparelhómetro, depois de regulado, permite-me saber, com precisão, ao fim do dia, as calorias que gastei, os quilómetros que percorri a pé, e os passos que dei. É um brinquedo fabuloso! Mesmo agora, às 9h58, constato, surpreendido como uma criança maravilhada, que já dei 1.179 passos. É obra!...