Mostrar mensagens com a etiqueta Entardecer. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Entardecer. Mostrar todas as mensagens

domingo, 9 de fevereiro de 2025

Entardeceu assim

 


Mas amanhã dizem que vai chover...

domingo, 27 de agosto de 2017

Ao anoitecer


Nos últimos dias, inesperadamente, tivemos na varanda a Leste uma invasão de formigas gigantes, ao contrário das habituais, que costumam ser minúsculas e pouco frequentes. Talvez a falta de água tenha provocado esta insólita migração. Uma  desceu, há pouco, do limeiro, e parecia com pressa...
Todo o horizonte está, porém, quieto, e apenas alguns cães, ao longe, com os seus latidos perturbam a vontade silenciosa do entardecer.
Já se recolheram as poucas aves da tarde, e uma aragem suave se levantou, talvez do Norte, para agitar, ao de leve, as folhas tenras da oliveira, na varanda.
Luzes vão despontando para a sua obrigação nocturna, aqui e ali. Como dantes, mais bruxuleantes, apareciam pela colina descendente de S. Roque, perto da Penha.
De súbito na rua (?) ouço uma voz rouca de mulher, praguejando.
Será chuva? Será vento?
É altura de eu recolher ao interior. Arrumo as coisas e apago a luz, na varanda a Leste, que a minha vocação é de paz - pelo menos, por hoje.

domingo, 27 de maio de 2012

Quase noite


Há um fogo ao longe, na margem do rio, que parece Turner. O friozinho do começa da noite não distrai o melro invisível que, mesmo assim canta, como que se afogueado. E as andorinhas volteiam num bailado inacabado, mas perfeito. O azul vai desmaiando de cor, entregando-se pouco ao pouco ao escuro do sossego, enquanto eu ouço Codax numa voz fresca, inesperada. Olhando o rio, mesmo que sem as ondas do mar de Vigo.