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terça-feira, 7 de maio de 2019

Retro (104)



Esta canção, The Man who broke the Bank of Monte Carlo, que a British Pathé aqui fixou em 1934, estava no pico do seu sucesso no início da I Grande Guerra (1914). Interpretada, originalmente, pelo comediante e cantor de music-hall inglês Charles Coburn (1852-1945), tinha sido comprada pelo artista ao seu autor, Fred Gilbert, no ano de 1891.
Coburn terá referido que a cantou cerca de 250.000 vezes, durante a sua vida, e em mais de 10 línguas. A melodia entra facilmente no ouvido, o que explica o seu tremendo sucesso, no passado. Aqui fica, no Arpose, hoje.

domingo, 25 de novembro de 2018

Militária


A panóplia temática da I Grande Guerra é vasta. As ilustrações podem chegar ao humor, à propaganda, mas também há toda uma iconografia inventariando os desastres e destruições provocados pela guerra, na senda do que Goya fizera, em arte, cerca de 100 anos antes.
Escolhi estes dois postais que, não deixando de ser bélicos, ilustram o vestuário militar de dois países: a Inglaterra e a Alemanha.


sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Da guerra, a I G. G., em particular


O penúltimo TLS (nº 6032) dedica um extenso e importante dossiê à literatura originada pela I Grande Guerra, por ocasião do centenário do seu término. Na parte iconográfica alusiva à temática, achei particularmente interessante a ilustração de Ella Baron (1995) e a legenda que a acompanha, retirada da obra The Things They Carried, do escritor norte-americano Tim O'Brien (1946). Muito embora as suas palavras partam da experiência bélica no Vietname, as suas recordações reflexivas, podem aplicar-se a todas as guerras e à memória que delas ficam, em cada ser humano.
Por esse motivo, decidi traduzir, em versão muito livre, a legenda de Tim O'Brien, que sublinha o desenho sugestivo de Ella Baron.
Como se segue:

" À hora do entardecer, sentamo-nos na nossa toca de raposa... e, embora amanhã de manhã, devamos ter... que fazer coisas terríveis e até talvez possamos morrer, mesmo assim... sentimos a maravilha e o temor do pôr-do-sol... A guerra já ocorreu há muito tempo, mas a sua recordação regressa de novo. E, algumas vezes, isso leva-nos até uma história que a torna eterna. É para isso que as histórias servem. As histórias são para religar passado e futuro."

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Retro (98)


Quase todos os conflitos bélicos, a partir do século XX, foram acompanhados, por parte dos governos envolvidos, de propaganda justificativa das razões que legitimavam as guerras. Essa propaganda poderia ser radiofónica, assumir a forma de cartazes, publicações escritas distribuídas gratuitamente aos cidadãos (e em países amigos e aliados) ou, em tempos mais recentes, ocupar espaços de antena televisivos.
E se as imagens, a partir da II Grande Guerra, tiveram uma importância preponderante, na I Grande Guerra eram os folhetos escritos a forma mais usada para ganhar as consciências, sobretudo das classes mais cultas e letradas.


Alguns se hão-de lembrar de dois ou três slogans estadonovistas, difundidos constantemente nos microfones da antiga E. N.. Um, de meados dos anos 50: Os sinos da velha Goa e as bombardas de Diu serão sempre portugueses, para reagrupar os nacionais em defesa do ex-Estado da Índia. O outro, no início dos anos 60, acompanhado de música marcial, que entoava em estribilho o Angola é nossa!
Os chamados Campos de Concentração foram criação original do Império Britânico, na África do Sul, aquando da guerra anglo-boer (1899-1902), destinando-se ao acantonamento, em espaço restrito, das populações de colonos de origem holandesa.


Não deixa por isso de ser irónico que, destes 4 folhetos ingleses (seguramente, destinados a Portugal), em imagem, um deles se ocupe a verberar, em 1916, Os Horrores de Wittenberg, sobre as condições desumanas dos prisioneiros britânicos em território alemão, durante a I Grande Guerra. Chamo ainda a atenção para o folheto A Perspectiva da Guerra, que foi subscrito, em 1915, pelo célebre criador de Sherlock Holmes -  Arthur Conan Doyle. O opúsculo destinava-se, principalmente, a justificar a Expedição dos Dardanelos, tentando desvalorizar a derrota e as muitas mortes de soldados britânicos (cerca de 100.000) por que se saldou.


grato reconhecimento a A. de A. M., que me facultou o uso destas interessantes publicações.





quinta-feira, 20 de julho de 2017

Pinacoteca Pessoal 126


Nascido em Cambridge, Norman Wilkinson (1878-1971) é, provavelmente, mais conhecido pelos seus posters e minuciosas ilustrações que, no início de carreira, foi fazendo para o Illustrated London News e também para o Illustrated Mail. Tendo servido na Marinha Inglesa, no decurso da I Grande Guerra, são notáveis as suas aguarelas e imagens cobrindo o conflito. Com destaque especial para a Batalha de Dardanelos, ou Campanha de Gallipoli, em que a Marinha Inglesa foi destroçada pela Armada Turca. Tendo Churchill sido apontado, erradamente aliás, como responsável pelo desastre.


Mas já antes, os trabalhos de Norman Wilkinson eram apreciados. Foi-lhe encomendado, por exemplo, um quadro (Plymouth Harbour) para decorar a sala de fumo do transatlântico Titanic. Apaixonado pelo mar, muitas das suas telas são marinhas, de grande qualidade estética. Não sendo, propriamente um revolucionário inovador, vale a pena conhecer a obra deste pintor inglês, cuja obra é vasta, como longa foi a sua vida.



domingo, 3 de abril de 2016

Retro (83)


Exactamente centenário, este postal, sob o ponto de vista de propaganda, era um desafio a que Portugal entrasse na I G. G. contra a Alemanha, ao lado da Grã-Bretanha. Demorámos 1 ano... Mas com consequências desastrosas.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Retro (75)


Sem mãos... e sem pés.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Retro (57)


E antes que se acabe o ano do centenário do começo da I Grande Guerra, aqui ficam dois gentis Poilus, mai-las suas airosas namoradas

domingo, 12 de outubro de 2014

Retro (56)


Uma antecipação gloriosa e francófona dos nossos cravos nas espingardas e metralhadoras, de 1974. De 1918, este postal, a relembrar o centenário da I Grande Guerra, que este ano se celebra.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Retro (53)


A Guerra tem destas coisas. Faz despertar a impiedade dos homens, mas também os sentimentos de solidariedade, entre eles. A fotografia do cartaz, um pouco mais do que centenário (29/7/1914), anunciava o leilão de um pequeno burro, na Irlanda do Norte. Os resultados financeiros da almoeda destinavam-se a um fundo de ajuda e solidariedade para com a Bélgica, recentemente invadida pelos exércitos alemães, no início da I Grande Guerra. Desconhece-se o montante alcançado...

quarta-feira, 25 de junho de 2014

O efeito borboleta, ou de como principiou a manhã


1. A vizinha do lado, no elevador, começou a falar-me dos seus espirros matinais e, como eu também os tenho, às vezes, senti uma inesperada solidariedade simpática.
2. No Banco, talvez por eu ser mais encanecido, a senhora jovem, que ia para sair, segurou a porta e deixou-me entrar primeiro, dizendo: "Força!" Como eu também gosto de usar a expressão, senti-a como se fosse da minha família.
3. No jornal, hoje é dia do meu cronista preferido. Às terças e quintas, escreve o "bochechudo" que não faz a barba todos os dias. E veio-me à lembrança a palavra lavadura que, como se sabe, é comida de porcos: água da lavagem da louça das refeições, couve e outros vegetais segados, mais farelo.
4. Dentro de 3 dias, lembrado pela crónica de Rui Tavares, faz 100 anos do assassinato do arquiduque Francisco Fernando e de Sofia, sua mulher, em Serajevo. Facto que é considerado causa próxima da I Grande Guerra. Ora, imagine-se que o nosso Regicídio (1908) tivesse tido essa repercussão? Estaríamos na agenda... Para tudo é preciso sorte.
5. Concluindo: pelo efeito borboleta (da Teoria do Caos), assim nasceu este poste...

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Retro (49) : I Grande Guerra


Recuperando imagens da revista Illustracion, estes postais foram enviados para Portugal, já depois do Armistício, em Fevereiro e Maio de 1919. Datados de França, terão sido escritos por um ex-combatente português que, tudo me leva a crer, viria a ser, posteriormente, um dos fundadores da revista "Seara Nova". São dirigidos à filha - Clara. 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Recomendado : quarenta e cinco - Le Nouvel Observateur


No próximo ano, completa-se o centenário do início da I Grande Guerra e o "Obs" não esperou, mais, para lhe dedicar um extenso dossier, a todos os títulos, notável. Para lá de artigos de carácter geral, há capítulos dedicados às principais potências beligerantes (França, Alemanha, Inglaterra, Império Austro-Húngaro, Rússia), com importante iconografia fotográfica da época.
Foi pela revista, posta à venda, ontem, nas bancas portuguesas, que fiquei a saber que a expressão La Belle Époque, que caracteriza os primeiros anos do século XX, até ao eclodir da Guerra (1914), só começou a ser usada depois de findo o conflito (1918).
Aqui fica a recomendação, para quem domine a língua francesa...