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domingo, 9 de novembro de 2014

Iconografia moderna e laica (21)


Creio ter encontrado, finalmente, o elemento que me faltava para a santíssima trindade (feminina) da modernidade - verdadeiros ícones sagrados para grande parte das senhoras, ilustradas, do meu tempo. E, porque é de bom tom citá-las ou referi-las (em livro, na crónica jornalística, em blogue, em conversa...), aqui ficam, ad usum delphinae, cronologicamente, os seus nomes famosíssimos:

1 Frida Kahlo (México, 1907-1954).
2 Clarice Lispector (Ucrânia, 1920-1977).
3 Myra Landau (Roménia, 1926).

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Os pequenos indícios


Alguém, Amigo, me traz semanalmente, numa triagem salutar, o miolo essencial de um hebdomadário pesado e espesso que, hoje em dia, se dedica substancialmente às frioleiras habituais do mainstream.
(Por uma vez, farei de advogado do diabo contra mim mesmo!) E pergunto-me: porque é que se não gosta de uma pessoa? Enviezando a pergunta, eu responderia, de pronto: detesto poses.
Nesse miolo útil e brevíssimo, do semanário denso, Pedro Mexia escrevia: "...que lembram a brasileira Lispector." Há dias eu escrevi, num comentário a um poste, num Blogue amigo: ... a ucraniana e "poseuse" Clarice.
Como diz o povo: Pela boca morre o peixe.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Alma Feminina


Cada tempo tem as suas modas, os seus exemplos e os seus ídolos. Cada época escolhe os seus ícones e consagra, nas suas aras votivas, os seus corpos e nomes. Escolhe aqueles ou aquelas que hão-de pernoitar num fugaz, sempre, panteão da memória.
A nossa época, e num meio mais ou menos lido e feminino, escolheu para culto dois nomes indeléveis: Frida Kahlo e Clarice Lispector. Numa declaração de interesses, devo dizer que são duas celebridades que não me entusiasmam. Mas - serei polémico - ao dizê-lo: interessam imenso às Mulheres do meu tempo.
Observando vários blogues femininos, verifico que a pintora mexicana e a escritora ucraniano-brasileira são um must, quase sempre referido e reverenciado. Claro que há nomes de segunda linha: Virginia Woolf, Anaïs Nin, Irene Lisboa, Josephine Baker..., mas ficam muito longe do acrisolado culto feminino de que as duas primeiras gozam.
Se eu conseguisse perceber e explicar esta devoção, teria compreendido a alma feminina. O que, modestamente confesso, não é o caso.