De vez em quando, mas muito raramente, um nome novo passa no meu crivo. Se quanto a pintores, os últimos a ganharem preferência (há 15?, 20 anos?) foram Turner e Hockney, os realizadores de cinema também não têm aumentado, muito, ultimamente. O mais recente, talvez tenha sido Tornatore, depois de Sorrentino e Moretti, na minha parca lista de favoritos de referência. E, quanto a escritores de policiais, já fechei o círculo restrito, em que ocupam lugar de honra S. S. van Dine e Simenon. Porque, com a minha idade, é salutar não perder tempo com frioleiras que nada trazem de novo e, por isso, tento exercer o meu sentido crítico com rigor austero.
Claro que não sou imune a nomes que se repetem freneticamente nas páginas literárias - quanto a escritores - e que são aconselhados por recenseadores sérios (críticos é que já não há...). Mas basta-me folhear, numa livraria, alguma obra muito falada, para tomar posição definitiva sobre um autor. Raramente me deixo impressionar com a moda. Muito menos, por esses enxames de (falsos) blogues, em que algumas domésticas (a soldo de editoras) e mulherzinhas, com vocação de costureiras, tecem loas altíssimas a obras pindéricas, normalmente mal escritas, publicadas por núbeis ou velhos "suspeitos do costume"...
Para mais, estamos a atravessar a época natalícia das miragens, com recomendações equívocas e fraudulentas de vinhos, livros, filmes e quejandos, de qualidade muito duvidosa. Acresce o facto de eu precisar de levar para longe, comigo, alguns livros (3?) que me acompanhem de entretém mental, nesse país distante onde, por esta altura, neva, e em casa alheia. Lembro-me que, de uma vez, me fiz escoltar de Vergílio Ferreira, Steiner e Xavier de Matos, para uma aldeia renana, a que se juntou um livro de René Char, comprado, depois, em Liége. E bem. Que a escolha foi avisada!...
Por agora, vai curta a selecção e próxima a partida, e tinha apenas para levar Pátria apátrida, de W. G. Sebald (1944-2001), autor alemão que recentemente passou na inspecção apertada do meu crivo de referências. Deus me inspire a descobrir mais dois ou três livros, para levar e ler! O que vai ser difícil e um bico de obra, no já pouco tempo que me resta, para seguir viagem.
Mas, hoje de manhã, lá consegui descobrir na (Livraria) Escriba, mais uma obra que promete, muito bem traduzida por Aníbal Fernandes. E de uma editora alternativa (sistema solar) que, como vai sendo hábito, as páginas literárias conceituadas nem sequer falam...
Para mais, estamos a atravessar a época natalícia das miragens, com recomendações equívocas e fraudulentas de vinhos, livros, filmes e quejandos, de qualidade muito duvidosa. Acresce o facto de eu precisar de levar para longe, comigo, alguns livros (3?) que me acompanhem de entretém mental, nesse país distante onde, por esta altura, neva, e em casa alheia. Lembro-me que, de uma vez, me fiz escoltar de Vergílio Ferreira, Steiner e Xavier de Matos, para uma aldeia renana, a que se juntou um livro de René Char, comprado, depois, em Liége. E bem. Que a escolha foi avisada!...
Por agora, vai curta a selecção e próxima a partida, e tinha apenas para levar Pátria apátrida, de W. G. Sebald (1944-2001), autor alemão que recentemente passou na inspecção apertada do meu crivo de referências. Deus me inspire a descobrir mais dois ou três livros, para levar e ler! O que vai ser difícil e um bico de obra, no já pouco tempo que me resta, para seguir viagem.
Mas, hoje de manhã, lá consegui descobrir na (Livraria) Escriba, mais uma obra que promete, muito bem traduzida por Aníbal Fernandes. E de uma editora alternativa (sistema solar) que, como vai sendo hábito, as páginas literárias conceituadas nem sequer falam...