terça-feira, 10 de junho de 2025
Curiosidades 112
segunda-feira, 1 de janeiro de 2024
Últimas aquisições (50)
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
Do que fui lendo por aí... 62
Tenho vindo a ler, paulatinamente, um grosso volume de Estudos em homenagem a Jorge Borges de Macedo (I.N.I.C., 1992), composto por mais de 30 trabalhos, sobretudo de História, de professores universitários. De conteúdos diversificados, alguns muito interessantes, eu destacaria uma pequena nota (13), inserta na página 104, do trabalho O domínio e o senhorio no couto de Alcobaça do professor Pedro Gomes Barbosa (1951), que nos informa, na prática, que a agricultura e a pecuária se podem congraçar com a impressão de livros... Vou, então, transcrever a referida nota de pé de página:
" Um documento sobremaneira importante é a carta de doação, infelizmente não datada (mas que pelo tipo de escrita pode ser colocada entre os finais do século XII e os primeiros anos do seguinte), que Fernando Anes faz ao mosteiro de Alcobaça e pela qual lhe doa uma granja em Cós, que ele próprio tinha mandado fazer, e com ela três vacas com o seu touro, seis bois, quatro porcas com três crias e o seu berrão, e duzentas e vinte e seis ovelhas, sendo o lucro da exploração dessa granja destinado exclusivamente à feitura de livros (CR, Al., m. 22, nº 24)."
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Dos livros inacessíveis
segunda-feira, 20 de junho de 2022
Últimas aquisições (40)
domingo, 8 de maio de 2022
Curiosidades 93
segunda-feira, 11 de abril de 2022
Últimas aquisições (37)
quarta-feira, 2 de março de 2022
Cultura popular e restauro
O mínimo que se pode dizer desta enorme (mais de 196 pequenos volumes) colecção Bibliotheca do Povo e das Escolas é que era uma publicação muito bem intencionada. Criada e orientada por Xavier da Cunha (1840-1920), médico e intelectual, que foi director da BNP (1902-1911), o objectivo destes livrinhos era contribuir para a ilustração e cultura da população portuguesa (e brasileira). Custando 50 réis cada obra, que era escrita por especialistas na matéria temática.
Tenho apenas 2 títulos: História Natural dos Peixes (nº 70) e Arcaísmos (nº197). E dada a fragilidade do papel utilizado nos exemplares, HMJ tem andado a restaurá-los de forma a protegê-los melhor e para que possam durar mais tempo e em condições até de leitura. É o caso do primeiro da imagem, que já tem uma encadernação apropriada e muito condigna.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022
Circunstâncias
sexta-feira, 28 de janeiro de 2022
Duplicações
sábado, 21 de agosto de 2021
Últimas aquisições (32)
quinta-feira, 18 de março de 2021
Recomendado : oitenta e nove
Limitados no tempo, pelas suas mortes, os meus dois interlocutores e ensaístas mais respeitados, E. M. Cioran (1911-1995) e George Steiner (1929-2020), resta-me apenas recolher os despojos ou acolher para leitura os seus textos inéditos (para mim), que vão aparecendo nas editoras. O mais recente foi este Quatro Entrevistas com George Steiner (VS Editor, 2020) feitas pelo persa Ramin Jahanbegloo (1956).
Que recomendo vivamente.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Últimas aquisições (30)
quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Em contraciclo
É de bom tom, tradicionalmente, jornais, revistas e pessoas fazerem, pelo fim do ano, o balanço dos livros ou melhores obras que leram, no decurso do ano que passou. Eu, porém, tenho uma pedra no sapato: há uma série de livros, altamente considerados pelos cânones literários que eu nunca consegui ler até ao fim, ou que abandonei ao principio da leitura - penitencio-me, embora, nalguns casos tenha tentado várias vezes, ao longo da vida, acabar de os ler.
Para minha vergonha (!), aqui vai, por ordem alfabética de apelidos dos escritores, a lista infamante:
1. A., Rúben - A Torre de Barbela.
2. Broch, Hermann - A Morte de Vergílio.
3. Céline, Louis-Ferdinand - Viagem ao fim da Noite.
4. Döblin, Alfred - Berlim Alexanderplatz.
5. Figueiredo, Tomaz de - Dom Tanas de Barbatanas.
6. Joyce, James - Ulisses.
7. Mann, Thomas - José do Egipto.
8. Musil, Robert - Um Homem sem Qualidades.
9. Pasternak, Boris - O Doutor Jivago.
10. Proust, Marcel - À Procura do Tempo Perdido.
11. Régio, José - A Velha Casa.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2020
Últimas aquisições (29)
O custo foi mínimo, 6 euros pelos dois livros usados, mas em bom estado. Embora os tenha já comprado há dias, mal lhes toquei e folheei. A obra do Pe. Manuel Antunes (1918-1985) é, com certeza, um valor seguro; espero, entretanto, que o livro sobre Guimarães Rosa (1993, Brotéria) tenha algum interesse e me traga novidades.
sábado, 31 de outubro de 2020
Desabafo (59)
Entre o bíblico Livro de Job e a ignorância cultural da corrente dominante, há o descuido inábil de perder o precioso tempo - imperdoável quando já se tem uma certa idade - com leituras menores ou autores de fraca qualidade, normalmente os mais publicitados pelas editoras venais e de vão de escada.
Grande parte dos críticos literários vendidos e das costureiras dos blogues ditos literários, abundantes na net, come à custa deste trabalho mesquinho e dos leitores-compradores, sem qualquer espírito crítico, que se abastecem, indiscriminadamente, dos tijolos desta construção civil. E que vai ajudando à compra dos Mercedes-Benz dos patrões.