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quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Segredo

 


Diz-me alguém, que muito estimo, que este é um dos mais bem guardados "segredos" do Chiado.
E é verdade, ainda ontem almocei lá uns magníficos filetes de pescada com um saboroso arroz de grelos, num ambiente agradável e tranquilo. A cozinha é boa, o serviço, atento, e a sala interior é sossegada, propensa a conversas amigas.


sexta-feira, 26 de julho de 2024

Para lembrar

 


De cada grão de pele fazer um lábio
em breve lume o gesto desenhado
de uma a mil a língua descobrindo
cada vitória exacta de um salgado
contorno se constrói a própria sede
na seara que se esconde o sol de nada
ou ícaro suspenso revelando 
que gota a gota as asas se desprendem


António de Almeida Mattos (1944-2020), in O Quinto Elemento (1987). 

sexta-feira, 5 de julho de 2024

Memória 150

 


Aqui há 54 anos atrás (Domingo), em Braga, por esta hora, estava um grande calor semelhante ao da zona outrabandista, hoje, por aqui.

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Moondog (Louis Hardin) - Elf dance


Um singular compositor e pianista cego norte-americano a quem Philip Glass e Steve Reich alguma coisa devem certamente...

agradecinentos a M. S. pela indicação.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Divagações 120


O verde é suficientemente cuidadoso para só, pouco a pouco, se tornar evidente e mais intenso, até acordarmos de todo, mais a Sul, na manhã fria. Há-de colocar-se Pinhal Novo, na geografia, que é uma forma vaga de começar uma ficção que, certamente, nem vai acabar. E a tempo de ficarem pela frente, ainda, algumas urbes ou terras pequenas, onde seria possível criar uma credível realidade. Pelo meio, pode aparecer uma ânfora enorme nos socalcos do Guadiana, de origem ou uso difícil de descortinar, dois sarmentos improváveis muito direitos, um rosto indefinido, na estrada, que pode levar a nenhures... Mas que possa enovelar pelos seus traços, alguns dias futuros.
Mais ainda: um óbito inesperado lido no jornal, pela manhã, há muitos anos atrás, num café anódino de uma rua estreita que pode ter o nome de Cicioso, Raimundo ou de algo mais nobre - para o caso, tanto faz. Há sempre que dar alguma consistência a tudo aquilo que se escreve. A menos que andemos pelo mundo, simplesmente, por ver andar os outros.
Porque, acima de tudo, há que dar nome, razão, origem a uma paisagem que passa. Mas fica na memória.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Da leitura (20)

1. Lido
2. A ler