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sábado, 19 de julho de 2025

Ultimas aquisições (61)

 


Criação de Vitor Silva Tavares (1937-2015), embora irregular de qualidade na sua inclusão, talvez excessivamente, genererosa de autores, a colecção & etc iniciou-se em 1974 e contou com cerca de 400 títulos até 2013.
W. H. Auden (1907-1973) é porém um autor seguro, bom poeta e arguto ensaísta, apreciado por mim, o que me levou a comprar este livro, recentemente e sem hesitações, e com vontade de o ler.

sábado, 31 de maio de 2025

Últimas aquisições (60)



 A influência cultural da França em Portugal, até meados do século XX, foi predominante. Antes, terá sido a catelhana e a galega, hoje predomina a inglesa e a norte-americana, com todas as vicissitudes negativas que esta última traz atrás de si.
Este número duplo e especial do Lire aborda em dossiês especializados 7 escritores clássicos da literatura gaulesa. A revista densa (226 páginas) é cara (20 euros), mas antecipo que deve valer a pena comprá-la.

terça-feira, 25 de março de 2025

Últimas aquisições (59)

 

Saída recentemente, esta edição dos poemas completos da inglesa Wendy Cope (1945) não é bem uma aquisisição, antes uma estimada oferta que muito apreciei e irei ler, com atenção.

( E aqui fica um poema que traduzi:

Leaving

for Dick and Afkham  


Já no próximo verão? No verão seguinte?
Teremos sorte se houver mais alguns anos
De sol, bebida e gargalhadas,
Aeroportos e adeuses, lágrimas.

[pg. 171] )

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Últimas aquisições (58)

 



Nem sempre o Lire Magazine aborda as temáticas que escolhe, a meu gosto - acontece...
Só espero que este número de Fevereiro, que comprei recentemente, com um dossiê sobre o Humor, me venha a agradar. E valha a pena.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Ultimas aquisições (57)

 



É um livrinho simpático publicado (2023) pela editora inglesa Faber, este que julgo ser a penúltima obra da poetisa britânica Wendy Cope (1945), de que traduzi, em poste, recentemente um poema muito simples e interessante.
O voluminho (42 pgs.) acabou de me chegar pelo correio, vindo do norte.

Aqui fica mais um pequeno poema, vertido para português:

Haiku

Um vinho branco perfeito
é vivo, doce e fresco como este:
Canção de pássaro no inverno.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Últimas aquisições (49)

 

É um pré-romântico ou talvez um árcade tardio este poeta Francisco Joaquim Bingre, nascido em Canelas (Estarreja) em 17 de Julho de 1763 e falecido em Mira, a 26 de Março de 1856. Fundador, com outros poetas, da Nova Arcádia de Lisboa, onde tomou o nome de Francélio Vouguense, era também conhecido como Cisne do Vouga pelos seus camaradas, nome que viria a integrar o título na capa do seu mais conhecido livro editado por um grupo de amigos e seus admiradores, em 1850.
Nos anos 80/90, do século passado, acompanhei com interesse pessoal, em leilões e alfarrabistas, as licitações e preços de alguns exemplares da referida obra deste poeta secundário, que ficaram, no entanto, demasiado altos para os meus valores suportáveis e expectativas racionalmente justas. Por exemplo:

- Livraria Manuel Ferreira (Porto) - 60 euros.
- OLX - 55 euros.
- Livraria Olisipo - 30 euros.
- Custo Justo - 47 euros.
- Livraria Esquina (Porto) - 45 euros.

Finalmente, há dias, consegui comprar por preço acessível e comedido (12 euros), num dos meus alfarrabistas de referência (Bernardo Trindade), um exemplar, brochado, em razoáveis condições. Datados embora, os poemas de Bingre, vate hoje esquecido, lêem-se bem. E aqui deixo transcrito, para exemplo, o soneto Velhice e Pobreza

Morreo pobre - o Camões, pobre - o Garção;
Quita, e Mattos viverão na pobreza;
Bocage teve lances de escasseza,
Muitos dias soffreo falta de pão.

Santos e Silva tinha uma ração
Do Hospital na botica por fineza;
Parece que capricha a natureza
Em fechar á poesia a dextra mão!!!

Aquelles forão Vates de alto espanto,
Que deixárão no mundo eterno nome,
Muitas vezes comendo o proprio pranto;

Tal o Bingre, mirrado se consome;
Se os não pode imitar no doce canto,
Elle os imita victima da fome.

sábado, 7 de outubro de 2023

Últimas aquisições (48)



É uma edição recente (Relógio D'Água, 2021) e acabei de comprar o livro hoje.
Stefan Zweig (1881-1942) foi um autor polifacetado e que era muito apreciado e vendido nos anos 50/70 do século passado. Li vários livros dele, na altura. E assisto recentemente, com muito agrado, à reedição de várias obras suas. É um ressurgimento pouco habitual em autores do passado. Mas que eu acho bem merecido.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Ultimas aquisições (46)


Terei conhecido José Manuel Rodrigues em meados de 1976, ainda ele ajudava Arnaldo H. de Oliveira nos leilões do Príncipe Real, na Liga dos Amigos dos Hospitais, numa sala esconsa com uma mesa corrida onde se amesendavam os licitantes.  Reencontrei-o, anteontem, na sua loja ao Calhariz e soube que ia fazer 82 anos, nesta semana. Está bom e recomenda-se, felizmente.


Nos 20 minutos que faltavam, antes da Livraria Antiquária fechar, ainda escolhi dois livros que já estavam numerados para integrar o próximo boletim bibliográfico. O de Montalvão Machado estava marcado a lápis por 30 euros, o outro, por 12.
JMR fez-me um desconto substancial e paguei apenas 30 euros pelos duas obras bem volumosas. Uma atenção de amigo para um cliente antigo e estimado, por certo.

sexta-feira, 10 de março de 2023

Últimas aquisições (44)



Veio ontem ter comigo, em boa hora e da editora Modo de Ler, a obra A Cidade de Eugénio (2012), que o mesmo é dizer: o Porto. Mais do que a prosa dos textos, é a beleza das fotografias de João Menéres (1934) que nos seduz, descobrindo espaços e recantos que não teríamos decerto achado, ainda que no rasto de Eugénio de Andrade (1923-2005), que por lá viveu, uma grande parte da sua vida.



quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Divagações 175



Uma vez mais confirmei que o livro brasileiro está caro. Mas constatei também uma vez mais que o atendimento na Livraria da Travessa, à Escola Politécnica, de gestão e orientação brasileira, é dos mais competentes e profissionais de toda a Lisboa (qual Bertrand, qual FNAC!...).
Dois livros de J. M. Coetzee (1940) vieram comigo, depois de um breve diálogo interessante com a empregada brasileira, que também era fã do escritor sul-africano, Nobel de Literatura 2003. Os textos são, no mínimo, originais - as recensões são mais informativas do que críticas. Mas cumprem.
As resenhas reproduzem artigos da New York Review of Books ou prefácios para obras de escritores. A tradução de Sergio Flaksman pareceu-me boa. E estou satisfeito com a compra dos 2 volumes cartonados. Apesar do preço...