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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Transições (3)


De costas, o olhar apercebe-se do que poderia ser o cavername em madeira de um enorme barco, ao inverso. De bruços, é possível imaginar duas escotilhas redondas, ao fundo, de um navio ancorado. Até chegar às pistas líquidas, no entanto, o asséptico mural dos azulejos claros e a tejoleira térrea e torrada, algures, faz-nos hesitar entre um hospital limpíssimo e um forno para cozer pão. Até porque a água está a uma temperatura convidativa, entre os 29 e os 30 graus.
E, como dizia Einstein: A imaginação é um músculo. Ela tem necessidade de exercício.
E nadar, tirando braços e pernas, deixa ainda muita coisa livre... 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Recordações e efemérides


A quadra natalícia tem o condão, natural e instintivo, de nos reaproximar da infância, por um contágio de respiração de ambientes longínquos, mas marcantes. Das coisas mais antigas que me lembro, destacam-se os funerais da rainha D. Amélia (1865-1951) e do Marechal Carmona (1869-1951), que tiveram forte repercussão nacional e grande cobertura radiofónica e jornalística. Mas não só a morte ficou reflectida na minha memória mais recuada. Também um acontecimento patriótico e desportivo: a vitória, em 1954, na travessia a nado do Canal da Mancha, obtida pelo português Joaquim Baptista Pereira (1921-1984), esforçado nadador nascido em família pobre de Alhandra. E de quem muito poucos se lembrarão hoje, mas que o British Pathé registou em imagens, para sempre. Que se podem ver no vídeo, abaixo. Passam este ano 60 anos sobre o feito glorioso.