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terça-feira, 28 de junho de 2022

Contiguidades

 

Fernando sempre me foi um nome agradável. Desde tenra idade. E o contraponto feminino, também.
Penso seriamente que a geração espontânea não existe, e a ligação ou associação mental (em arte, sobretudo) é recorrente, fecunda e muitas vezes sugestiva.
O pintor colombiano Botero (1932) e o francês Léger (1881-1955) privilegiaram de algum modo, na sua obra, a obesidade humana ("gordura é formosura", dizia-se...), para além de terem o mesmo nome de baptismo. As luxuriantes e nédias flamengas de Rubens podem também inserir-se nesse excesso carnal.
O pintor inglês William Roberts (1895-1980), sendo mais comedido e nem tendo o mesmo nome, não deixa de os lembrar, neste quadro de 1939. Que a leiloeira Christie's pôs à venda, aqui há uns bons anos, por uma estimativa entre 10 e 15.000 libras.


segunda-feira, 3 de março de 2014

Pinacoteca Pessoal 72 : Magritte


Os dois quadros em imagem, de René Magritte (1898-1963), foram pintados quando ele iniciava a terceira década da sua vida. Quando se afastava de um certo hibridismo de influências que dominou a sua fase inicial, em que há vestígios de impressionismo, Braque, e até algumas marcas de F. Léger. O internamento gradual num surrealismo poético, onde o mistério e a ironia têm lugar cativo, marcam toda a sua obra até ao final. Apelativas e muito sugestivas, as suas pinturas, pela grande capacidade de associação criadora, vão muito além de Dali, colocando o observador num plano de suprarrealidade onírica, ainda que concreta pelo figurativismo acentuado das suas telas. Mas a sugestão agressiva ou o prenúncio de ameaça nem sempre estão ausentes das suas representações pictóricas. Os títulos, que cuidadosamente escolhia, robusteciam, também, a imaginação de quem via os seus quadros.
A primeira tela, intitulada No limiar da Liberdade (1930) pertence ao Museu Boijmans van Beuringen (Roterdão); a segunda, Os encantos da Paisagem (1928), integra uma colecção particular.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Pinacoteca Pessoal 68


Não sou grande admirador da obra do pintor norte-americano Stuart Davis (1892-1964), sobretudo da sua fase muito contaminada pelo cubismo francês (Léger parece-me a influência dominante) ou da fase posterior, abstracta. Mas há alguns quadros, do período intermédio (1910-30), de que gosto, particularmente.
Estão neste caso, o Auto-retrato (1919), em imagem, e Edison Mazda (1924), que integra o acervo do MOMA.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Pinacoteca Pessoal 52 : Kazimir Malevich


Na obra multifacetada de Kazimir Malevich (1879-1935), nascido em Kiev, que serviu, também, os ditames da propaganda estalinista da época, cruzam-se variadas influências que vão do expressionismo alemão ao cubismo francês. Teórico da modernidade, pioneiro eslavo da arte abstracta, na sua obra há premonições e caminhos abertos de futuro. Foz de muitos rios, as suas pinturas parecem convocar reflexos de Léger, a geometria de Braque ou o mistério de algumas telas de Chirico.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Sequência genética (quase sem palavras)








Fernand Léger nasceu em 4 de Fevereiro de 1881.
Dos 4 pintores representados, há 2 de signos do Fogo ( Botero e José de Guimarães), um da Água (Rubens) e Léger, do Ar (Aquário): por aqui, também, não chegamos lá. Há que ver os ADN´s...