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quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Filatelia CXXII

 


A disposição de selos em álbuns e cadernos filatélicos tem a sua importância do ponto de vista de apresentação estética. Por sua vez, o estudo das estampilhas, quando aprofundado, pode valorizar o conjunto filatélico a nível pessoal, ainda que disposto de forma artesanal.
Tenho particular apreço por esta pequena colecção da ilha de Malta que organizei, catalogando, em 1996, os 144 selos que tinha, e colando-os, num pequeno caderno, um pouco tôsco, que arranjei para o efeito.


Os selos estão classificados e precificados pelos três mais importantes catálogos para países europeus: o Michel (alemão), o Stanley Gibbons (inglês) e o Yvert (francês).



quarta-feira, 19 de março de 2014

Filatelia LXXXIX : velhos catálogos (2)


Os tempos conturbados e os períodos de crise deixam marcas em todos os sectores. Até na Filatelia.
Em Portugal, anos e anos, por Setembro, sistemática e pontualmente, saíam para venda os catálogos Simões Ferreira (Porto) e Eládio de Santos (Lisboa), já com a data do ano seguinte, que permitiam orientar os filatelistas e os preços de selos portugueses nas lojas filatélicas.
Com o 25 de Abril, houve um alargamento de opções, com catálogos novos (2 ou 3 mais), em edição a cores, de várias proveniências, mas que duraram pouco. E nem chegaram a ter credibilidade, em relação aos dois mais antigos e clássicos na elaboração ajuizada. Depois, o catálogo Eládio de Santos, com o fecho da casa filatélica homónima, deixou de publicar-se. O nortenho Mercado Filatélico (catálogo Simões Ferreira) passou a ser patrocinado, em parceria, pela Afinsa e pelo núcleo filatélico do Ateneu Comercial do Porto. E o único catálogo português de selos ia saindo cada vez mais tarde...
Mas o deste ano (2014) ainda nem sequer saiu... o que deve querer dizer que os selos portugueses correm o risco de já nem ter um catálogo nacional. E os preços de mercado passarão a ser controlados, comercialmente, pelo catálogo alemão Michel, pelo francês Yvert, pelo inglês Stanley Gibbons.
Em contrapartida (imagem), podemos ver que o Michel, apesar da guerra, logo no ano a seguir, e em Setembro de 1946, não deixou de publicar, em Leipzig, conscenciosamente, o seu catálogo filatélico, para a Europa...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aditamento ao poste: As cores, o daltonismo e a filatelia


Por questões de espaço, não incluí, no poste referido acima, a imagem do interior do mostruário das cores do catálogo Michel. Que, sendo mais extenso, é também mais exaustivo e minucioso. Vai agora, em imagem, uma página. O método germânico usa uma abertura pequena e circular para colocar, por baixo, o selo, para um cotejo mais facilitado e próximo.

para JAD, com Amizade.

As cores, o daltonismo e a filatelia


Para quem, como eu, "sofre" de um ligeiro daltonismo (1/10) que dificulta a identificação rigorosa das cores malva, lilás, violeta claro e outras intermédias, estes catálogos cromáticos são duplamente úteis. Mais ainda porque, filatelicamente, cada país dá um nome específico, e à sua maneira, a alguns tons ou variedades de cor dos selos postais, sobretudo clássicos. Por exemplo, o "prussian blue" dos ingleses que difere, quase imperceptivelmente ( pelo menos para mim), do "Preussisch blau" dos selos da Alemanha. Daí a importância e necessidade, para identificarmos a variedade de tom de uma peça filatélica, de compararmos, lado a lado, o exemplar em causa e a cor do mostruário cromático. Um dos catálogos, em imagem, é uma edição da empresa filatélica Stanley Gibbons (inglesa), o alemão é editado pela firma Michel, de Munique.