Mostrar mensagens com a etiqueta Oliveira. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Oliveira. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Das colheitas amadoras

 
Acabo de voltar da varanda a sul, aonde fui ver o estado evolutivo do único limão sobrevivente da terceira floração deste ano do renitente limoeiro que, produzindo inúmeras e belas flores, parece teimoso e apostado em abortar de frutos. O limão solitário vai bem, mas pouco tem desenvolvido nos últimos dias. Mas como lá diz, sabiamente, o provérbio: " A azeitona e a fortuna, umas vezes muita, outras nenhuma."



No ano passado (2022), nem a oliveira nem o limoeiro produziram o que quer que fosse, mas este ano a oliveira da varanda a sul foi um fartote e recorde, produzindo 162 azeitonas (1,284 kg.) que já foram curtidas e provadas. Enormes, estão óptimas. Aproveito para aqui deixar exarado o inventário das safras dos anos anteriores, desde o início da produção:

2012 -  5 azeitonas
2013 - 49      "
2014 - 56      "
2015 - 28      "
2016 - 49      "
2017 - 115    "
2018 - 56      "
2019 - 54      "
2020 - 57      "
2021 - 62      "
2022 - 0        "
2023 - 162 azeitonas.

Entretanto, uma nova oliveirinha, que comprámos no início deste ano, já deu boas novas na varanda a leste. A promissora safra presenteou-nos com 56 azeitonas médias que estão a curtir, também.

quarta-feira, 14 de junho de 2023

Uma adivinha, para variar


A perspectiva, este ano, é muito optimista, porque as nossas duas oliveirinhas de varanda prometem uma safra generosa e memorável pela amostra, e se não houver algum cataclismo atmosférico. Darei conta oportunamente dos resultados finais.



Entretanto lembrei-me de uma adivinha curiosa referida por José Daniel Rodrigues da Costa (1757-1832) num dos seus folhetos. Assim:

Tenho uma vida de escrava,
com cativeiro tão mau,
que, sem eu fazer delito,
me mandam correr a pau.

Pelos tratos que me fazem,
nunca velha venho a ser:
Meu senhor se alegra muito
de ver meu sangue correr.

Acabo martirizada,
mas em boa opinião;
meu sangue é útil, e às vezes
tem muita veneração.

Escusado seria dizer que a solução da adivinha é a azeitona.

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Balanço da safra de 21


 
Não terá sido um ano agrícola clássico, antes atípico ou estranho, tal como o entendemos, este de 2021. Se o limoeiro a leste produziu bem, registando um recorde de 11 limões (o máximo anterior  era de apenas 7), que lá vão crescendo lenta mas consolidadamente, a pequena oliveira a sul teve fases complicadas aparentando azeitonas enrugadas, que pareciam acusar um stress hídrico que, na verdade, nunca existiu. Os pequenos frutos apresentavam, na altura da colheita, cores e maturações muito diversas. (As azeitonas estão a curtir, presentemente.) Ainda assim a oliveira produziu 62 azeitonas, longe de máximos anteriores, mas correspondendo a um ano de média produtividade.



domingo, 14 de abril de 2019

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

A oliveira da varanda a Sul


Estão assim, já ligeiramente gorduchas para a idade e altura do ano... Lá para Outubro, hão-de ser curtidas com domésticos cuidados.
São cerca de 70, as azeitonas, difíceis de contar, por entre o emaranhado das folhas verdes, na varanda a Sul. E, provavelmente, 2017 será um ano recorde, na produção, porque o máximo da safra tinha sido de 49, no ano passado. 

domingo, 21 de agosto de 2016

Natureza morta outrabandista


Derrama-se a figueira em braços retorcidos. Angustiosos - diria eu -, e na horizontal quase, porque raramente sobem muito alto, tal como os das oliveiras que por aqui abundam, por entre pequenos muros derruídos.
Por estes restos de subúrbios não urbanizados, são vestígios das frondosas quintas anteriores, que sobraram nas margens de baldios desprezados e sujos. Árvores abandonadas por um tempo novo que já não quer saber delas para nada.
E de que ninguém se dá ao trabalho de colher os frutos, que elas vão continuando a produzir, diligentemente.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

A safra


Dê-se conta da colheita : 28 azeitonas bem nutridas. Que estão a ser curtidas, agora e durante uma semana, com mudança diária de água do Luso. Safra muito inferior a 2013, que teve a produção recorde de 49, embora muito mais pequenas em tamanho. Estas, já dão gosto pelo tamanho e aparência; veremos, mais tarde, o sabor. Mas há que dar graças à oliveirinha da varanda a sul, que tem cumprido o seu dever...

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A safra de 2013



Apresenta-se a nossa safra de azeitonas de 2013. Não se poderá falar em abundância, mas, considerando o facto de as azeitonas terem sido criadas numa varanda outrabandista, elas desenvolveram-se bem em tamanho. Seguimos os preceitos de pessoas conhecidas para as banhar - em água de mesa - durante uns dias, antes de as temperar.
Aqui estão, para mais uma prova virtual.
Bom proveito !

Post de HMJ

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Memórias agrícolas do ano de 2012


Não se terá reparado mas, em 2012, creio que mal falei de limoeiros (agora temos 2), porque as coisas não andaram bem. Como dizia o Abade de Jazente:

"Tudo me anda ao revéz, do meu trabalho
Vingar não pude este anno o menor fructo,
Deu-me a ronha no gado; e ao campo enxuto
Faltou no verde Abril o fresco orvalho. ..."

A produção foi fraca, no ano que passou, mais por erro humano do que condições metereológicas. Fundamentalmente, a poda tardia e os limões terem ficado até tarde, na árvore, atrasando e prejudicando uma livre floração. Uma das pequenas árvores floriu por duas vezes: em Março (mas sem sobrevivência de frutos) e em Junho, com parca produção sobrevivente (5 limões).
Iniciou-se, hoje, a poda, retiraram-se os últimos frutos e vamos ter fé que, em 2013, as coisas agrícolas corram melhor. Porque até a oliveira, normalmente pródiga, agora na varanda a Sul, só produziu cerca de uma dúzia de azeitonas que, mesmo assim, se curtiram e comeram.
Entretanto, fiquemo-nos com a esperança futura e uma foto dos dias gloriosos e passados, de 2011.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

O início de um dia perfeito

Uma manhã perfeita, com sol e céu azul, começa com uma ida à Praça da Ribeira para encher o olhar e a alma.
Para além dos fresquíssimos bifes de atum, a pequena couve penca para o arroz, encontrei a oliveirinha que se apresenta a seguir.

Comprei-a numa bancada de fruta, rodeada de pequenas árvores de fruto. Olhei para os arandos, as framboesas e, depois de meia volta a pensar, resolvi levar a oliveira. Será, porventura, netinha de uma árvore maior que se encontra na varanda outrabandista.
Mas foi a "cereja em cima do bolo" que me encheu as medidas. Enquanto pagava a oliveirinha, pousou um pardal na caixa de cerejas, bicando-as e aproveitando a distracção da vendedeira.



Post de HMJ

sábado, 19 de maio de 2012

Adagiário XCII


Não será muito comum encontrar este tipo de humor negro em provérbios, sobretudo mediterrânicos. Este ditado é da ilha de Creta, e diz assim:

"Um homem é realmente pobre, quando não tem sequer uma oliveira para se enforcar."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Curiosidades 38 : longevidade


Ora eu que julgava que, a mais antiga oliveira portuguesa, era alentejana (Ourique?) e tinha cerca de 1.200 anos. Mas, afinal, ainda há uma veterana, nas Pedras d'El Rei, em Tavira, com 2.210 anos. Mas a mais veterana de todas é a que se mostra na imagem, segundo diz o "Público". Por investigações da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro esta oliveira, que "reside" e resiste, no concelho de Loures, perto das ruínas do castelo de Pirescouxe, no Bairro da Covina, tem a provecta idade de cerca de 2.850 anos - é obra! O perímetro do tronco, na base, tem 10,15 metros, e a sua altura é de 4,40 metros.
Falta agora descobrir, digo eu, a figueira portuguesa mais antiga. Oliveiras e figueiras são as árvores mais antigas de que há referências (Bíblia, por exemplo), no mundo.