sábado, 2 de fevereiro de 2013

Memórias agrícolas do ano de 2012


Não se terá reparado mas, em 2012, creio que mal falei de limoeiros (agora temos 2), porque as coisas não andaram bem. Como dizia o Abade de Jazente:

"Tudo me anda ao revéz, do meu trabalho
Vingar não pude este anno o menor fructo,
Deu-me a ronha no gado; e ao campo enxuto
Faltou no verde Abril o fresco orvalho. ..."

A produção foi fraca, no ano que passou, mais por erro humano do que condições metereológicas. Fundamentalmente, a poda tardia e os limões terem ficado até tarde, na árvore, atrasando e prejudicando uma livre floração. Uma das pequenas árvores floriu por duas vezes: em Março (mas sem sobrevivência de frutos) e em Junho, com parca produção sobrevivente (5 limões).
Iniciou-se, hoje, a poda, retiraram-se os últimos frutos e vamos ter fé que, em 2013, as coisas agrícolas corram melhor. Porque até a oliveira, normalmente pródiga, agora na varanda a Sul, só produziu cerca de uma dúzia de azeitonas que, mesmo assim, se curtiram e comeram.
Entretanto, fiquemo-nos com a esperança futura e uma foto dos dias gloriosos e passados, de 2011.

6 comentários:

  1. Admiro imenso essas produções agrícolas. Eu sou um zero.

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  2. Para MR:
    é tudo uma questão de aprendizagem. Além de bons livros, há excelentes amiguinhos com o pé ainda bem enterrado na terra. Mas, no fundo, o apoio, na juventude, no trabalho da horta paterna deixou memórias muito úteis.

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  3. A minha "patroa" é que sabe da poda...eu, teorizo, e faço acompanhar de poesia...

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  4. Este post é giro!E os comentários idem!
    O limoeiro está bem bonitinho.

    Eu tenho um pequeno loureiro que uma amiga me deu há pouco tempo. Mas não tenho muita paciência para tratar das plantas. Quem trata é a minha mãe. Vamos ver se o meu loureiro vinga.
    Boa noite!

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  5. Olá, Isabel, obrigado.
    Também temos um pequeno loureiro, rijo - creio que eles são resitentes e aguentam mesmo condições adversas.
    Boa noite!

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