As gaivotas, de tantas, acabam por ser irritantes, as pombas impertinentes e chegam a ser atrevidas por já não terem medo dos seres humanos - têm a cobertura sempre inefável do PAN. Os pardais já foram mais (para onde terão ido?) mas também não temem os homens. Guardo a minha simpatia para as andorinhas e para os melros, estes com os seus saltinhos divertidos e passos miúdos que fogem, nervosos, da vizinhança humana.
Agora, uma poupa, na sua beleza e crista, é que eu nunca tinha visto tão de perto, talvez a pouco mais de 1 metro, no relvado do canteiro, junto ao café, fechado para férias, quando eu ia comprar o jornal. Que se afastou ligeira, mas discreta, logo que eu me aproximei e fixei a vista. Visão matinal de beleza, que me deu alegria. Acima fica a sua classificação e descrição, constante do Guia de Campo das Aves (1994).