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sábado, 30 de agosto de 2025

Escreve, quem sabe

 

Esta carta ao director do jornal Público, vinda de quem vem e de uma especialista da matéria, não deixa de reforçar a justeza da decisão tomada por Isabel Pires de Lima (1952), ex-ministra da Cultura.
Dos tiranetes, que por aí andam dissimulados, vamos sabendo deles...

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Ideias fixas 99

 

Crescer ao deus dará dá nisto. A ausência de regras de educação transmitidas, por parte de tutores responsáveis (pais, professores...) que o não são, é, quanto a mim, a causa principal desta escalada de violência que o título do jornal Público, de hoje, denuncia em números.
Até os cães precisam de ser ensinados para não estarem continuamente a ladrar e incomodar a vizinhança...

sábado, 16 de agosto de 2025

Do que fui lendo por aí... 70

 

Transcrevendo, parcialmente, o início da crónica:

" Uma das apostas de Verão de algumas televisões, como a NOW e a CMTV, ambas do mesmo grupo, é a transmissão em directo dos incêndios florestais. O dramatismo do relato assemelha-se, por vezes, ao das transmissões dos jogos de futebol, com a contínua e vergonhosa repetição das mesmas imagens, muitas de horas e dias diferentes. Só lhes falta gritar «gooolo!»."

Pedro Garcias, in Fugas, do jornal Público (16/8/25).


sexta-feira, 1 de agosto de 2025

As palavras do dia (59)

 

O escritor argentino César Aira (1949) acrescenta na entrevista: "A literatura actual foi reduzida a entretenimento, boas intenções e mediocridade."
Eu faria um aditamento realista: à força de quererem tornar a arte acessível ao "povo", desceram a fasquia ao nível do chinelo democrático.

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Humor negro (25)

 


Justiça, à portuguesa, é não só cega, como relaxada e lenta como uma lesma. Além de arrogante e presumida, na sua pequenez incompetente, na maioria dos casos.
Enumerem-se, por exemplo, as prescrições e os arquivamentos de processos por que é responsável.

sexta-feira, 30 de maio de 2025

O mistério das lojas de "souvenirs"

 

Só quem não quiser ver é que não percebe para que servem as lojas de souvenirs que proliferaram como cogumelos em Lisboa, nos últimos anos. Mais ainda que os alojamentos locais clandestinos...
Claro que a ASAE e a PSP andam ocupadíssimas com outras coisas mais mediáticas...

domingo, 13 de abril de 2025

Números

 


No ano de 2024, as editoras portuguesas produziram cerca de 20.000 títulos para o mercado nacional. No presente ano de 2025 a média de venda diária foi de cerca de 35.000 livros,  no primeiro trimestre, em Portugal. O jornal Público informa-nos ainda que o género mais procurado foi a literatura infanto-juvenil que representou uma cota de 35,6% da venda total.

Pergunto eu; será que as criancinhas e os juvenis conseguiram ler tudo isto?!

sábado, 5 de abril de 2025

Humor negro (23)

 

Realmente, à quadrilha já só falta esta especialização de actividade profissional...

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Divagações 202



O nacional-porreirista mor do nosso reino (vulgo MEC) escreve hoje no Fugas, do jornal Público, que chorou por uma garoupa - triste e patético. Vê-se mesmo que nunca provou, na sua vida redonda e oportunista de plumitivo chocho, um bom rodovalho grelhado.
Mas compreendo. Todo o ser humano se esgota, todo o cronista acaba por se repetir. A imaginação tem limites. De tanto escrever, o MEC já chegou, há muito, ao fim do seu prazo de validade. Pelo menos, desde a altura em que fez a remake do romance da coxinha (telenovela radiofónica antiga), a propósito das maleitas da sua cara metade. O gorducho incontinente devia ter aprendido a parar com as suas banalidades pindéricas e já insuportáveis de infantilidade crónica.

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Comic Relief (163)


 
Estes braços são sempre um embaraço...
E, depois, este ministro, que é poupado, teima em usar o casaco do avô, que era mais encorpado.
Ficam sempre mangas a mais, e o jovem político não sabe onde pôr as mãos.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

Uma fotografia, de vez em quando... (190)

 


A fotografia, na imagem acima, é do jornal Público de hoje, mas não sei quem a terá escolhido para ilustrar uma crónica sobre saúde, de Pedro Norton...
Ora, o jovem à esquerda mais parece ter visto um fantasma ou uma bruxa, dado o seu olhar estranho ou assustado.

domingo, 15 de setembro de 2024

Recomendado : cento e três

 

De vez em quando, ao Domingo (normalmente, o pior dia quanto a conteúdos), o jornal Público ultrapassa a sua mediocridade habitual e publica alguma coisa importante e de qualidade.
Esta entrevista, de hoje, a Vasco Vieira de Almeida (1932) rememora de forma limpa, correcta e isenta o tempo e vicissitudes do 25 de Abril. Por isso a recomendo, sem reservas.

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Um título interrogativo e uma conclusão jornalística

 

Do jornal Público de hoje:

"Nos jogos Olímpicos, os cavalos sofrem ou são felizes?"
Diogo Cardoso Oliveira (pg. 27)
...
"...Sabemos que o turismo se tornou sem dúvida um problema quando ele só existe nestas duas modalidades: ou está em excesso ou está em falta. Ainda não foi inventada, para ele, uma justa medida."
António Guerreiro, ípsilon (pg. 30).

quarta-feira, 19 de junho de 2024

Circuito interno da boa e pequenina justiça à portuguesa

 


Lê-se no jornal Público de hoje, em subtítulo da página 13: "MP abre investigação a fugas de informação no inquérito, após CNN ter divulgado fotografias e resumo de escutas". E na página 10, em artigo de opinião de Alberto Pinto Nogueira, Procurador-geral da República jubilado, pode ler-se no final do seu texto: "Lucília Gago cala, não tem voz, nada ouve. Que faz no Palácio de Palmela?"
Eu diria que a dona senhora se pinta demais para ser verdade. E, como o seu apelido sugere, fala decerto mal... 

Sobre a primeira notícia, fico pasmado. Sendo as fugas originadas e passadas para o exterior pelo MP, a investigação será puramente corporativa e pode adivinhar-se, desde já e como é habitual, que o caso será arquivado, beatificamente e para sossego dos infractores. Uma autêntica vergonha nacional de corrupção às escâncaras. Como diria Fernando Assis Pacheco: "Não posso com tanta ironia".

quarta-feira, 5 de junho de 2024

A imagem do dia

 


Ao que isto chegou...

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Comic Relief (160)

 

Há, no mínimo, por aqui umas mãos que não se entendem lá muito bem...

terça-feira, 16 de abril de 2024

As palavras do dia (55)



A diligência e o ritmo da justiça à portuguesa, no seu melhor! 
Mais outra proeza a curto prazo?!...

sábado, 9 de março de 2024

As palavras do dia (54)

 
"Na verdade, quem defende esta nova forma de ignorância agressiva e de deslumbramento tecnológico não são os novos ignorantes, mas os antigos ignorantes, a quem as redes sociais dão uma ilusão de igualdade e uma presunção de saber que transporta todos os preconceitos da ignorância com o ressentimento em relação ao saber e ao esforço do saber. São a forma actual do anti-intelectualismo travestido de modernidade, cujos estragos na educação, no jornalismo, na sociedade, na cultura e na política são desvastadores."

J. Pacheco Pereira, in jornal Público de 9/3/2024.

sábado, 30 de dezembro de 2023

Antologia 17



O mérito da entrevista no suplemento ípsilon do jornal  Público, de ontem (29/12/2023), é sem dúvida do poeta Manuel de Freitas (1972), mas não deixa de ser atribuível também à boa e inteligente arquitectura das perguntas do entrevistador - Luís Miguel Queirós (1962). O tema fundamental debatido é a poesia portuguesa. Dos sublinhados que fiz, ao ler este trabalho, vou transcrever uma pequena selecção que reflecte opiniões subjectivas, mas algumas das quais não deixaria de subscrever eu próprio, pessoalmente. Aqui vai a "antologia", com algumas respostas parciais de Manuel de Freitas:

"Ou seja, estive 11 anos a procurar editor. Tentei os que já conhecia pessoalmente, mas também outros que admirava - a & etc., a frenesi, a Assírio & Alvim, com o Manuel Hermínio Monteiro - e, ninguém mostrou interesse suficiente."
...
"O caso de Nuno Júdice é paradigmático. A (minha) antologia (Poetas sem Qualidades, 2002) era contra essa poesia autocomplacente, bonitinha, com uma retórica a toda a prova, mas que pouco ou nada tinha para dizer."
...
"A Fiama (Hasse Pais Brandão), por exemplo, não acho que seja uma má poeta, mas aquilo não era o que eu queria escrever. (...) Acho que hoje há muito pouca autocrítica. A pressa de publicação e reconhecimento está a ser perniciosa para alguns poetas."
...
"Quando tinha 17 anos, Ruy Belo era um dos meus poetas. Depois comecei a ver ali muitos truques retóricos e a achar aquilo um pouco maçador. (...) Claro que há também poetas que foram subvalorizados, como o Assis Pacheco, que é, sem dúvida, um dos grandes poetas portugueses do século XX."
...
"Nunca dependeu de mim escrever um poema, e mesmo os livros vão surgindo de coisas que preciso de resolver, de memórias que preciso de resgatar."

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Os caridosos, deliciosos eufemismos do jornal Público

 
Ora, citemos:

"Estamos neste lugar frágil e incerto em que já nada parece aguentar-se, nem o centro nem o topo da pirâmide. Ver Marcelo..."

David Pontes, pg. 10 do editorial do jornal Público de 6/12/2023.


"Politólogos defendem que o Presidente criou «ruído» e que o inquérito pode transformar-se numa «saliência negativa»."

Ana Bacelar Begonha, pg. 14.