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sábado, 16 de janeiro de 2016

Politicamente incorrecto


Algumas Senhoras não irão gostar daquilo que eu vou dizer.
Durante toda a minha vida activa profissional, em empresas privadas, nunca vi com bons olhos, ou aceitei, que algum dos pais levasse para o seu local de trabalho o(s) seu(s) filho(a/s). A não ser, em circunstâncias excepcionais, ou de emergência.
Mas há, certamente, pontos de vista diferentes. Como há antecedentes notórios e exemplos recentes insólitos.
Soube, há pouco, que o falecido ex-governador de Moçambique, Baltazar Rebelo de Sousa, que também foi ministro do Ultramar, costumava levar para os lanches, ao sábado de tarde, no restaurante A Choupana, o seu jovem rebento (que teria então 10/12 anos) Marcelo, para assistir aos diálogos. Estes lanches destinavam-se a preparar o futuro político de Marcelo Caetano, que presidia a estas merendas conspirativas, no tempo em que Salazar ainda era vivo.
Há dias, surpreenderam a Europa as imagens da deputada Carolina Bescansa, do Podemos, com o seu filho ao colo, nas Cortes espanholas. Dir-se-á: mas "de pequenino é que se torce o pepino". Acho mal. Ainda para mais porque o Parlamento espanhol tem, no seu próprio edifício, uma creche para os filhos dos deputados e funcionários das Cortes. Exibicionismo deslavado, aproveitamento tosco? Não sei.
Em qualquer dos casos e como sequela de ter cumprido o serviço militar, remato com a máxima corporativa, então em voga: "serviço é serviço, conhaque é conhaque"...