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quarta-feira, 5 de março de 2025

A ler



Curiosa, no bom sentido da palavra, a Isabel (blogue Palavras Daqui e Dali) perguntou, no seu último poste, por aquilo que andávamos a ler. O meu comentário ainda não foi publicado e, por isso, vou adiantando a resposta, por aqui. A tradução desta obra (capa em imagem) de Walter Benjamin (1892-1940) é de João Barrento. Vou apenas na página 32, mas espero que o livro me traga gosto e proveito.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Da leitura (24)


Há um friínho na manhã que tolhe os pardais nos ninhos e as andorinhas que se aventuram a sair dos beirais aconchegados, mas a chuva pré-anunciada, para hoje, não fez ainda a sua aparição, apesar do céu azul-cinzento carregado.
Ando em itinerário feliz de leituras, depois de três livros de poesia que não me deixaram saudades. Acabado Magris (Instantâneos), sempre compensador, seguiu-se-lhe Manguel (Embalando a Minha Biblioteca) que, apesar de algumas gralhas que não chegam para desfeitear a limpa tradução de Rita Almeida Simões, me deu grande prazer de leitura. Acabei o livro ontem.
Como se diz, por troca de sujeitos, que o pão é guloso, assim diria eu da prosa de Alberto Manguel (1948), amena e afável, corredia e culturalmente informativa. Recém-nomeado director da Biblioteca Nacional da Argentina, o escritor que a si próprio se denomina de "judeu errante", narra em prosa simples, mas elegante, o que foi o desmantelamento da sua biblioteca (mais de 30.000 livros), em França, e o seu envio para lugar incerto (Canadá?). Cada um dos 10 capítulos da obra inspira-lhe uma série efabulada de reflexões culturais de inegável interesse para o leitor.
Retenho, da leitura finda, uma frase estimulante de Alberto Manguel: Os pecados antigos projectam sombras longas (pg. 124).
Recomenda-se a obra a quem gosta de livros.

Nota pessoal: com envoi e estima para a Isabel, no seu "Palavras daqui e dali", que, gentilmente, primeiro me deu notícia da saída deste livro de Alberto Manguel.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Sequência matinal


Clico na abertura do computador. Enquanto espero, acendo o primeiro cigarro do dia. Sintonizo o Arpose, verificando depois, no sitemeter, os visitantes nocturnos: 14 (6 estrangeiros e 8 nacionais).
Confirmo eventuais novos comentários a que deva responder. HMJ, que chega entretanto, informa-me que a "bola de fogo" já se vê, a Nascente. Passo aos Blogues que sigo, a ver se há novos postes: só há um, da Isabel.
Passo aos email. Youtube, de seguida, a ver se há novidades. Regresso ao Arpose, clico no vídeo de Leonard Cohen, para re-ouvir...

sexta-feira, 14 de março de 2014

O cibernauta médio, desmiolado e frenético

Desculpem eu bater, mais uma vez na mesma tecla, e perdoe-se-me o rigor generalizante que utilizo, na caracterização do usuário e visita-média (frequente) do Arpose.
Pois um visitante, vindo do amigo Blogue da Isabel (Palavras daqui e dali), onde já tinha pedido os últimos 40 resultados (postes), chegou ao nosso Blogue. Glutão, exigiu mais 45 postes, a ver, e, como se não bastasse, na sua vertigem mental, insatisfeita, rasteira e indigente, carregou na etiqueta: David Hockney (só o vídeo, do pintor inglês, demora 7,18 minutos). E, pelo Arpose, imaginem que, perdulariamente, gastou 1 minuto e 55 segundos!...
Mas que indigestão! E é a estas pobres almas frenéticas que a minha geração vai deixar o mundo...
Só me ocorre lembrar um título magnificente, nos anos 80, de um académico de cabeça ligeira, no jornal literário portuense "Letras & Letras": Inconcluso desejo no limiar do transe.
Santa Bárbara nos proteja!