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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Uma década


Olhando para trás, parece-me pouco mas, se memorizar a ocasião (noite de 11/11/2009), sei que muitas coisas ocorreram entretanto, por aqui e pelo mundo, algum (muito?) trabalho se foi fazendo no Arpose, sem muito alarde, sem muita estridência, paulatinamente, como Antonio Machado dizia...
Também criámos vivos contactos, enriquecedores diálogos, amáveis conversas. Até, nalguns casos, relações muito próximas da amizade. E também perdemos, nestes dez anos, alguns e algumas seguidoras e seguidores, que nos eram bastante chegados.
Dos Blogues que seguíamos, mais de metade ficaram pelo caminho. Ainda mais alguns arrastam uma existência residual ou moribunda, penosa de se ver e mais do que rara nas espaçadas aparições.
Nós, cá vamos andando, cada vez mais claudicantes, mas  já contando, nestes 10 anos, 10.925 postes (com este último) publicados.
Até quando?

P.S.: Ao S. Martinho, de hoje, invocativo, preferimos esta simpática coruja de Edward Lear..:-)

sábado, 12 de maio de 2012

Filatelia IXL : Edward Lear




O bloco de selos, que reproduz o traço satírico de Edward Lear (1812-1888), foi emitido em 1988, pelos Correios ingleses, para celebrar o centenário do ilustrador, poeta de coisas simples e do non-sense, e pintor que ele também foi. Mas talvez esta última faceta do artista, seja a menos conhecida. Muito embora as suas telas sejam banhadas de luz, (nem sempre) mediterrânica, que reflecte alegria na paisagem - mesmo quando erma e sem figuras humanas. Passa, hoje, mais um aniversário do seu nascimento.
Era um homem de saúde frágil (epilepsia, bronquite e asma), mas isso não impediu que tivesse viajado muito. A Encyclopaedia Britannica (1925) regista Itália, onde viveu 10 anos, Grécia, Albânia, Córsega, Malta e San Remo, onde veio a morrer. Mas também a Índia, a Síria e a Palestina. Dizem os contemporâneos que era uma óptima companhia pelo seu humor e criatividade alegre. Começou, autodidacta, por desenhar aves, pintou paisagens deslumbrantes e ilustrou, com o seu non-sense original e o seu traço fino, muitos livros.