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sábado, 26 de julho de 2014

De novo, as agências de ratos


Há muito que não falo, aqui no Arpose, das agências de ratos (rating agencies), que são uma espécie de organizações terroristas a soldo do capitalismo mais selvagem e que, segundo Paul Krugman, empregam um bando juvenil de cocainómanos e alcoólicos anónimos. Aparentemente, a racionalidade e a lógica dos factos não predomina nestes ratos da finança, mas eu suspeito que, no fundo, terão agendas escondidas com objectivos pré-determinados.
Ora, esta semana houve uma notícia que me surpreendeu. Então, não é que a Moody's nos subiu a nota de rating (muito embora ainda nos mantenha no lixo)?  Com as exportações a diminuir e as importações a aumentar, com o caso BES em desenvolvimento, com as anunciadas greves da TAP, isto é de doidos...  Ou talvez de drogados ou bêbados irrecuperáveis, que já nem conseguem raciocinar sobre a economia portuguesa.
(Na imagem, aparece o patrão da Moody's que, ao que parece, sofre de acne.) 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Que se cuidem!...


Lembram-se de quando as iminências pardas (ou parvas) anunciaram, a dada altura, que iam legislar e morigerar os desmandos das Agências de ratos (Rating Agencies)? Claro, nunca mais fizeram nada...
Pois, um dos grupos de ratos (a Moody's) acaba de informar que pôs sobre observação nada menos que a Alemanha, a Holanda e o Luxemburgo. Ou seja, preparam-se para ir ao Gouda...
É o primeiro passo para lhes baixar o rating, obviamente...As cândidas almas dos governantes da Europa do Norte achavam que a questão era só com o Sul. Nunca leram, ou leram mal Bertolt Brecht. Agora, que se cuidem! Ou, in extremis, usem abundantemente raticidas para arrasar esses parasitas miseráveis.

sábado, 15 de outubro de 2011

Os bisnetos de Stéphane Hessel e o mimetismo folclórico


Num protesto à escala global, hoje, haverá concentrações de "Indignados" em vários países do mundo dito livre e democrático. Estes ajuntamentos situar-se-ão, na sua quase totalidade, nas praças principais das cidades. Com as respectivas coberturas mediáticas, dos 5 minutos de fama e aparição nos telejornais.
Não imaginaria o nonagenário Stéphane Hessel (1917) que, um pequeno discurso, pronunciado em Glières, a 17/3/2009, mais tarde publicado em livro ("Indignez-vous!", aqui referido em 6/3/11), que foi best-seller em muitos países, cuja exiguidade ideológica é flagrante e motivos gastos e usados, não imaginaria Hessel, repito, que iria servir para classificar estes movimentos sem objectivo preciso e em locais errados como destino. Se os acampamentos da Primavera Árabe (Tunísia, Egipto...) tinham razão sustentada na sua luta contra as ditaduras, os restantes mostram, na maioria dos casos, um desnorte acentuado, o sentido lúdico de festa e um desejo curto de fama mediática, sem mais.
Apenas a juventude americana foi capaz de discernir, com objectividade, o nó do problema: e acampou em Wall Street!. Este facto foi ocultado e silenciado, mais de 10 dias, pelos media internacionais, o que é sintomático, e só começou a ser noticiado quando era vergonhoso não o fazer, e a Net já o tinha difundido, amplamente, pelos 4 cantos do mundo. Os nossos "Indignados" europeus vão para as praças das cidades... em vez de acamparem e se concentrarem nos corações dos impérios económico-financeiros, ou cercarem as delegações das Agências de ratos (rating agencies), de quem a maioria dos Políticos são meros bonifrates.
Assim os "Indignados" exerceriam uma pressão física importante sobre aqueles que têm provocado uma asfixia social e psicológica dos cidadãos de tantos países. Ganhariam assim uma legitimidade objectiva que eu poderia compreender e apoiar. Até lá não entenderei, estes aduares folclóricos nas praças principais das cidades europeias.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ex-voto às agências de ratos (rating agencies)


Desde a baixa de rating aos Estados Unidos, as agências têm estado caladas que nem ratos, mimeticamente copiando a sua condição. Por isso este ex-voto, que lhes é dedicado, com ternura e esperança de que fiquem na mesma.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

As agências de ratos - Aditamento

"Quebrar o poder dos oligopólios!"

Na vaga de protestos, nacionais e europeus, que, felizmente, se ouviram durante o dia de hoje contra mais um "ataque terrorista" das agências de ratos, destaco uma expressão do Ministro das Finanças alemão, embora não sendo simpatizante da pessoa em questão, nem do partido que integra. Gostei da palavra oligopólios e, sobretudo, essa vaga de fundo de oposição, que espero seja consequente, às agências "binladeneanas" do capital.
Perante a opacidade de responsáveis pela destruição progressiva da democracia, tenho tentado, por vezes sem êxito, chegar à identificação de um rosto. Aqui vai mais um. O responsável pela Standard & Poor's da Alemanha:

Este "mus", de nome Torsten Hinrichs, tem escritório na Neue Mainzer Strasse, 52, em Francoforte/Meno, assim como os seus "muris" se assentam no Nº 5 da Calle Marques de Villamejor, em Madrid.
Sempre considerei, e por vezes colhendo dissabores, que a censura civica quotidiana é a melhor arma democrática - de persistente e longo alcance - contra estes e, no passado, outros coveiros do bem comum. Assim, se alguém os encontrar num lugar público, é preciso ter presença de espírito para tornar a sua presença indesejável. Ou interpretando de outra forma, tentar matar as criaturas com o nosso entusiasmo de revolta.

Post de HMJ

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Cuidem-se!


Portugal junta-se, hoje, à Irlanda e à Grécia, neste suicídio, para já, microcósmico europeu. Por erros próprios, é certo - também. Mas cumprindo uma estratégia obscura, de natureza económico-financeira que visa a destruição do euro, como moeda comum e solidária, e minar a coesão dos paises da Europa. Fatiar para enfraquecer, ressuscitar os egoísmos de sobrevivência, é o objectivo mais imediato. E recuperar aquilo que as ratazanas cinzentas perderam com a crise recente e anterior. Embora alemã, a Sra. Merkel nunca deve ter lido Brecht. Muito menos o napoleãozito de ascendência húngara, com os tacões das botas reforçados, que deve ter ficado todo contente por poder mandar bombardear a Líbia - ele, que nunca tinha entrado numa guerra. E já nem falo no "Camarão"...

Seguir-se-ão a Espanha, a Bélgica, a Dinamarca, a Itália... - a sequência é arbitrária para as agências de ratos (rating agencies), desde que consigam atingir os seus crapulosos objectivos.

Mas, à falta de solidariedade europeia, soma-se o provincianismo sedento de poder e a falta de coesão nacional portugueses. Seria pior o P.E.C. IV do que a entrada do F.M.I., em Portugal? Quem se lembrar dos anos de chumbo de 1983-4, com certeza, sabe a resposta.