Tenho um enorme respeito pelos bons caricaturistas. A sensibilidade para identificar a singularidade de uma face, através do extremar de um dos componentes (nariz, orelhas, boca, cabelos...) desse rosto, de forma a ser possível identificá-lo de imediato, requer um dom particular. Depois, a economia de meios, com apenas traços capitais, normalmente, simples e lineares. A que se junta, às vezes, o humor.
Tivemos, nós portugueses, e temos ainda grandes caricaturistas nacionais. Mas, até há pouco tempo atrás, se eu tivesse que escolher o meu caricaturista preferido, não hesitaria em nomear o norte-americano David Levine (1926-2009). Até que, há duas semanas, vim a descobrir a magnífica obra do também norte-americano Al Hirschfeld (1914-2000). Deixo alguns exemplos, facilmente identificáveis...