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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Curiosidades 83


A informação, que eu desconhecia em absoluto, colhi-a num dos últimos TLS (nº 6121). Ao que parece, o nome do célebre grupo musical The Doors terá sido inspirado pela obra The Doors of Perception, de Aldous Huxley (1894-1963), livro em que o escritor inglês descreve as suas experiências com a mescalina.




sábado, 28 de novembro de 2015

Cruzamentos e encruzilhadas


Há cruzamentos e encontros humanos altamente imprevisíveis. Literariamente, quem primeiro terá abordado o assunto foi Aldous Huxley (1894-1963), que deu notícia original em Pointcounterpoint (1928). Érico Veríssimo (1905-1975) seguiu-lhe o exemplo, em 1935, com Caminhos Cruzados, em língua portuguesa.
Era pouco provável que o importante historiador autodidacta J. Lúcio de Azevedo (1855-1933) se tivesse cruzado com o pintor Eduardo Malta (1900-1967). Além de serem ambos portugueses, apenas o seu pendor conservador e avesso à inovação, os poderia irmanar.
Mas houve uma neta de Lúcio de Azevedo, Maria Joana de Azevedo Barbieri, que, mais tarde (1959), fez cruzar as suas vidas, episodicamente. Posso imaginar que o pintor leu as Novas Epanáforas (1932). Muito provavelmente, com proveito, porque é um livro que posso recomendar, para quem o não conheça.


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Citações CCLX


Essa é uma das desvantagens de se envelhecer: a gente tende a estabelecer contactos íntimos com um número cada vez menor de pessoas.

Aldous Huxley (1894-1963), em entrevista à Paris Review.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Este admirável mundo novo


Três factos observados, hoje, afunilaram-me a esperança para um cepticismo frio e concreto de onde tenho alguma dificuldade em sair, por via racional. Sucintamente:
1. Em diversas ruas outrabandistas, de manhã e com um sol ralo e muito anémico, vi imensos jovens quase todos de óculos escuros. Também eles vêem o futuro mais negro? Ou seriam vedetas dos "Morangos com Açúcar" que não queriam ser reconhecidas? Fiquei na dúvida.
2. Apercebi-me que, nas redondezas, abriram mais 2 ou 3 lojas de compra (e venda?) de ouro e jóias. Rompem como cogumelos, em espaços húmidos, insalubres e exíguos, diariamente. Ainda há 3 ou 4 anos, para obter um alvará autárquico para uma qualquer loja, alimentar ou não, era necessário preencher inúmeros requisitos. E demorava imensos meses, quando não anos, para o obter, sendo que a loja era fiscalizada inúmeras vezes, até que pudesse abrir ao público. Hoje, estes putativos receptadores instalam-se, com que rigor? Quem os fiscaliza?
3. Pela segunda vez, num pequeno período de menos de 5 meses, hoje, fiquei sem telefone. Em Setembro de 2011, foram vários dias. Hoje, cerca de 3 horas. Em mais de cinquenta anos de memória e uso de telefone, em diversas cidades, nunca tal me acontecera. Ah, grande PT!
Como posso eu ter esperança na luz, no rigor, na produtividade, na juventude e competência nacionais?