Em muitas casas haverá destas fotos, antigas, insituáveis, por vezes, e de quem já nem conseguimos sequer identificar, capazmente, os intervenientes. O tempo cobriu-os pelo pó do anonimato eterno.
Esta, em imagem, é a fotografia mais antiga, de família, na minha posse. Está um pouco arruinada no seu estado de conservação mas, pela única pessoa que reconheço, nela, datará de finais dos anos 20 do século passado ou, quando muito, do início dos 30. O cenário é o pedestal de pedra do monumento levantado, no ponto mais alto da Penha (Guimarães), ao papa Pio IX (erigido em 1893). Como é que as 8 pessoas representadas conseguiram subir nele, é uma incógnita: mas, provavelmente, com a ajuda do ocasional fotógrafo.
Esta, em imagem, é a fotografia mais antiga, de família, na minha posse. Está um pouco arruinada no seu estado de conservação mas, pela única pessoa que reconheço, nela, datará de finais dos anos 20 do século passado ou, quando muito, do início dos 30. O cenário é o pedestal de pedra do monumento levantado, no ponto mais alto da Penha (Guimarães), ao papa Pio IX (erigido em 1893). Como é que as 8 pessoas representadas conseguiram subir nele, é uma incógnita: mas, provavelmente, com a ajuda do ocasional fotógrafo.
A simplicidade dada pelos tons claros e negros da fotografia não deixa de lhe dar um aspecto de aridez e rusticidade circundante, que acaba por se alargar à pose austera, sem sorrisos, das pessoas retratadas, 7 das quais, passados quase 100 anos, são rostos completamente anónimos, para sempre perdidos no tempo. Pelo menos, para mim.