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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Há 30 anos, em Madrid

Faz hoje 30 anos que, às 18,20 hrs da tarde, o tenente-coronel Antonio Tejero, da Guardia Civil, invadiu as Cortes Espanholas (Parlamento), dando início a uma tentativa de golpe de Estado, para fazer abortar a democratização de Espanha. Neste episódio, visualmente, três homens me ficaram na memória, pelo seu digno e corajoso comportamento. Adolfo Suárez e o general Gutiérrez Mellado que tentaram opor-se aos revoltosos armados. O terceiro foi o deputado Santiago Carrillo, secretário-geral do PCE, que foi o único dos deputados a não acatar a ordem de Tejero, para que se deitassem no chão. Carrillo manteve-se, sempre, de pé ou sentado. Todos os outros se deitaram ou esconderam atrás das bancadas parlamentares.

É justo recordar, também, que o rei Juan Carlos, ao princípio da noite, falou na TVE, colocando-se ao lado da Democracia. Com isso, pôs um ponto final, na esperança dos insurrectos. Tejero veio a render-se no dia seguinte, 24 de Fevereiro de 1981.