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sexta-feira, 18 de março de 2022

Retro (112)



O anúncio era de 1909 e vinha na guarda posterior do número 230 do voluminho sobre a História da Literatura Portuguesa, obra que tinha a indicação preciosa de: "Acomodada ao programa dos Liceus". Este livrinho, da útil Bibliotheca do Povo e das Escolas, não indicava o nome do autor do texto publicado.
Quanto à publicidade ao livro de Júlio Dinis, creio que dispensa quaisquer comentários.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Bibliofilia 177


Nascido no Porto, a 4 de Agosto de 1872, Delfim Guimarães centrou a sua actividade multifacetada em Lisboa, vindo a falecer, a 6 de Julho de 1933, na Amadora. Em 1899, fundou a Guimarães Editores. Bibliófilo conceituado, estudioso e ensaísta, foi também poeta, mas está hoje esquecido.


Na sua editora publicou, de 1923 a 1928, 15 volumes do seu Arquivo Literário, repositório ainda hoje muito interessante, em que aborda vários temas de literatura portuguesa, com particular incidência nos nossos escritores quinhentistas, sobretudo Bernardim Ribeiro e Sá de Miranda. A propósito deste último, trava até uma educada polémica com Carolina Michaelis.
Comprei, em meados dos anos 80, 14 dos tomos por Esc. 3.200$00, que terão pertencido a Manuel Giraldes da Silva, anteriormente, conforme ex libris, em imagem abaixo.


Mais tarde, viria a adquirir o tomo XV, por Esc. 250$00, completando assim o conjunto.
Hoje, no seu leilão online, a Livraria Ecléctica tinha à venda o Arquivo Literário completo e encadernado. As licitações, na altura, tinham atingido os 65 euros, mas o leilão ainda não terminara.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

As faces dialectais Portuguesas


Apesar da relativa exiguidade territorial, Portugal conta, pelo menos e ao que julgo, com quatro dialectos reconhecidos: o mirandês (Miranda do Douro) e o barranquenho (Barrancos), ambos com influências castelhanas; e, ainda, o nazareno, hoje provavelmente quase extinto, mas que foi usado por Alfredo Cortês (1880-1946), nalgumas suas peças teatrais (Tá-mar...).
Finalmente, na zona de Minde (Alcanena), terra natal de Roque Gameiro (1864-1935), temos o minderico, talvez o menos conhecido dos dialectos portugueses. E foi, com alegre surpresa, que descobri e comprei a curiosa monografia (com a capa em imagem) "Piação dos Charales do Ninhou" - cujo título significa, mais ou menos: Linguagem dos habitantes de Minde.
Maqueda!

Recomendado : quarenta e oito - Roque Gameiro


Pouco, ou mal, divulgada, esta exposição (magnífica) de aguarelas de Roque Gameiro (1864-1935), na Galeria da Câmara de Lisboa, merece bem a pena ser vista. Mas, o tempo urge: só estará aberta ao público até 25 de Abril de 2014.
E o catálogo que a acompanha (embora não seja barato: 15 euros) é exemplar e muito bem concebido. Imperdível, esta mostra, para quem aprecie Pintura. Ainda para mais, de boa cepa nacional.