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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Bibliofilia 184


Não são muito abundantes os elementos biográficos ou dados críticos sobre o poeta José Maria da Costa e Silva (1788-1854), que foi também tradutor e historiador de literatura. Óscar Lopes dedica-lhe apenas duas entradas mínimas na sua obra maior, apesar do escritor ter uma bibliografia extensa, como aliás Inocêncio refere nos volumes V (pgs. 25, 450), VII (120) e XIII (90) do seu Dicionário.

Se a tradução, em 1850, de Os Argonautas, de Apolónio de Rodes, foi bem recebida pelos seus leitores, o poema O Passeio, cuja segunda edição, aumentada, saiu em 1844, foi elogiado por José Agostinho de Macedo e Almeida Garrett. Dono de uma importante biblioteca, que contava cerca de 16.000 livros, sobretudo de poesia, Costa e Silva dedicou-se, já nos últimos anos de vida, à escrita do Ensaio Biographico-Critico sobre os Melhores Poetas Portuguezes ( 1850/9).


Obra monumental em 10 volumes (os 2 últimos livros são já póstumos) que, apesar de algumas inexactidões, lhe grangearam fama e prestígio, no final da vida. Consta de uma análise por escolas literárias, cronológica, e da recensão interpretativa dos vários poetas portugueses, com transcrições de muitas poesias. Este notável trabalho merecia ser mais bem conhecido. E lido...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Livrinhos 3 : Clássicos


Dois clássicos da literatura: John Milton, em edição americana de 1906, com gravuras, e "Os Argonautas", escrito no séc. III a. c., por Apolónio de Rodes, na edição inglesa, miniatura, da Penguin, de 1971, traduzido por E. V. Rieu. Esta última obra tem versões, em português, traduzidas por Francisco Martins Sarmento e José Maria da Costa e Silva, ambas do séc. XIX.