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segunda-feira, 15 de abril de 2019

Apontamento 124: Manifesto do SNS - CODA



Cansada, confesso, de todo o coro da direita a falar do declínio do SNS, disfarçando as suas responsabilidades enquanto Governo, sucede que, no dia 13.4.2019, encontrei um artigo que acima se reproduz, parcialmente.

Com uma visão objectiva, de profissional conhecedora do funcionamento de dentro, vi, finalmente, um esclarecimento claro e acessível. É pena que o senhor bastonário – ao que parece em representação de médicos – não tenha a mesma clarividência, nem sentido cívico, para transmitir aos utentes uma visão desapaixonada, desígnio que se esperava dele, mas em vão, como temos visto pelas suas prestações paupérrimas.

O restante artigo da Drª Isabel do Carmo pode ser lido, certamente, na versão “on-line” do Público de 13.4.2019. O corte do texto final não foi intenção minha, mas surgiu por imposição do espaço disponível para a digitalização do artigo.

Sublinho, no entanto, que censurei, por imperativo cívico e democrático, a cara do senhor Cavaco e Silva, que acompanhava o artigo. E mais não digo por decoro, palavra que não costuma sair bem da boca de hipócritcas.

Post de HMJ

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Com pouca ironia


Quase todos os revolucionários têm prazo de validade.
Causa sempre alguma incomodidade, para não dizer desagrado, ver um combatente da liberdade engordar, encanecer, amodorrar, em suma: envelhecer. Valha a verdade que não se pode andar a fazer revoluções toda a vida, nem faz bem à saúde. O caminho mais respeitável para um revolucionário, na velhice, é consagrar os últimos anos a reflectir, escrever memórias ou, até, teorizar as revoluções que outros poderão vir a fazer - parece-me justo. Nem todos têm a sorte de Simón Bolivar (1783-1830) ou de Ernesto Che Guevara (1928-1967), que morreram jovens e na força da idade, deixando o mito.
Mas pode-se, sempre, envelhecer com inteligência e dignidade. A Isabel do Carmo, perguntou o "Expresso": "Se alguém lhe disser que agora é que se justificava uma acção bombista o que é que responde?"
A antiga dirigente das PRP-BR, respondeu: "Dizem-me isso, quase todos os dias. Seria ineficaz e/ou contraproducente. Hoje, a ditadura é global, é financeira, baseia-se em dinheiro virtual e em pobreza. Uma bomba informática que apagasse as fortunas do ecrã, dívidas, juros... Que pena eu não saber fabricá-la! Mas tenho esperança."