Em Portugal há ervas... e ervas, ou seja, há ervas daninhas e normais. E há, ainda, relvas, espécies mais mimosas e cuidadas, que são usadas, por exemplo, nos campos de golfe ou nos relvados de futebol.
Vem isto por associação, porque me importa destacar neste caso, um processo que teve antecedentes e se prende com as licenciaturas vertiginosas, tipo turbo, ou a jacto, pela celeridade com que são concluídas. Parece que a culpa é de Bolonha, que permite concluir um curso universitário em apenas três anos, e com atenuantes... por exemplo, de currículo baseado na experiência profissional do aluno, avaliado pelos Mestres dessa instituição. Que permite acelerar ainda mais e reduzir esses 3 anos, para apenas 1.
Com alguma defesa e intransigência pessoal, até porque concluí o meu curso, lentamente, gostaria de destacar dois pontos essenciais, conclusivos e sérios:
1. a ética muito singular de algumas das universidades portuguesas. E de alguns "alunos" persistentes, mas muito apressados.
2. o facto de não ter havido grande evolução na mentalidade portuguesa, pelo menos, desde o séc. XVIII: todos os lusitanos querem ser doutores ou engenheiros, mesmo que à pressa. Para depois serem tratados por Excelência...