segunda-feira, 4 de novembro de 2024
quinta-feira, 22 de setembro de 2022
terça-feira, 19 de novembro de 2019
sábado, 25 de abril de 2015
quinta-feira, 16 de maio de 2013
José Mário Branco
Resumindo, e em relação aos tempos, se compararmos o PR-marinheiro da velha senhora, com o rústico manhoso de Boliqueime, acho que o marujo - por muito que me custe - fica a ganhar. Irra! ( O que a gente andou para trás.)
quinta-feira, 7 de março de 2013
Num propósito de primavera e parabéns, para uma Amiga
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Civilidade (10) : onde não me apetecia estar...

Salão de Recusados XXXIV : José Mário Branco (não aconselhável a orelhas sensíveis)
Este "F. M. I.", de José Mário Branco, tem a força e rudeza de um libelo acusatório e a veemência arrebatada e escatológica de um exorcismo. Neste registo, lembro-me apenas de "A Cena do Ódio" de Almada Negreiros, sendo que este último é bastante mais subjectivo e egocêntrico, e não político. Esta "gaguez furiosa" (para usar palavras de Jorge de Lima) tem, no entanto, dois andamentos: o primeiro é um esconjuro violento de sarcasmo irado; a segunda parte tem um lirismo inesperado onde, também, habita a ternura. É uma canção de intervenção esquecida, este "F. M. I." de José Mário Branco, que as ironias e repetições da História (tragédia/ farsa) voltaram a tornar actual e presente. Justificado, e português. Embora, como o disse, a princípio, e repito: não seja para ser ouvido por orelhas sensíveis, dado o seu tom de violência e o uso de um vocabulário que remete para as cantigas de "maldizer" medievais.