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terça-feira, 19 de novembro de 2019

quinta-feira, 16 de maio de 2013

José Mário Branco

Não, não é nostalgia, mas apenas uma questão de coerência e sequência com o poste que se segue. Além disso, José Mário Branco  é um dos cantautores portugueses mais talentosos, vivo. Tudo isto conta...
Resumindo, e em relação aos tempos, se compararmos o PR-marinheiro da velha senhora, com o rústico manhoso de Boliqueime, acho que o marujo - por muito que me custe - fica a ganhar. Irra! ( O que a gente andou para trás.)

quinta-feira, 7 de março de 2013

Num propósito de primavera e parabéns, para uma Amiga


Vai este quadro da pintora norte-americana Mary Cassat (1844-1926) e o Camané a cantar, num propósito de dia feliz, para MR, a que juntamos, cordialmente, parabéns.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Civilidade (10) : onde não me apetecia estar...


Discretos (talvez temerosos) terão vindo já ontem, antecipando a notícia que dizia só chegarem amanhã, os digníssimos representantes do FMI e FEEF. Um, alemão, e o outro, dinamarquês, rapazes novos, ambos, mas, felizmente, da velha Europa - valha-nos deus! Por isso, achei conveniente referir aqui, da Escola de Politica, ou Tractado Practico da Civilidade (1803), parcialmente, as boas regras portuguesas do capítulo "Modo de Tomar Visitas":

"Toda a pessoa, que for visitada de outra de maior jerarquia, e grandeza, deve, tendo disso notícia, ir não só esperá-lo à carruagem, mas ainda mais longe, vestido, como se houvera de sahir, para fora de sua casa, mandar abrir todas as suas portas do páteo, ou loja, para que possa entrar a carruagem, offerecer-lhe o braço ao descer, beijar-lhe a mão, se for Príncipe, e o annel, sendo Bispo, &c., e o vai encaminhando ao lugar mais decente, que tiver no interior de sua casa, para que passe adiante, sem nunca hombrear com elle, mas parando nas portas, para que passe adiante, e não só dando-lhe o assento da parede, mas fazendo mesmo acção de ficar de pé;..." Parecerá um abuso, da minha parte, esta óbvia e assaz longa citação, e sem utilidade, mas é um facto que, depois do 25 de Abril (já agora, como é que iremos comemorá-lo?), se nos foram esquecendo algumas regras elementares da etiqueta. Ainda, há pouco tempo, um Visconde, às 16,00 horas da tarde, me veio receber à porta principal do seu palacete, com o cabelo despenteado, em robe, por cima dum pijama, parcialmente desabotoado, embora tivesse olhos de um azul puríssimo... Por isso, todo o cuidado é pouco para receber, dentro das regras, os digníssimos representantes do "Internacionalismo Monetário" (José Mário Branco dixit).

para os meus 3 bons Amigos do Prosimetron.

Salão de Recusados XXXIV : José Mário Branco (não aconselhável a orelhas sensíveis)




Este "F. M. I.", de José Mário Branco, tem a força e rudeza de um libelo acusatório e a veemência arrebatada e escatológica de um exorcismo. Neste registo, lembro-me apenas de "A Cena do Ódio" de Almada Negreiros, sendo que este último é bastante mais subjectivo e egocêntrico, e não político. Esta "gaguez furiosa" (para usar palavras de Jorge de Lima) tem, no entanto, dois andamentos: o primeiro é um esconjuro violento de sarcasmo irado; a segunda parte tem um lirismo inesperado onde, também, habita a ternura. É uma canção de intervenção esquecida, este "F. M. I." de José Mário Branco, que as ironias e repetições da História (tragédia/ farsa) voltaram a tornar actual e presente. Justificado, e português. Embora, como o disse, a princípio, e repito: não seja para ser ouvido por orelhas sensíveis, dado o seu tom de violência e o uso de um vocabulário que remete para as cantigas de "maldizer" medievais.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011