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domingo, 6 de dezembro de 2020

Uma fotografia, de vez em quando... 147

 


Só me ocorre dizer: refastelado e com cara de poucos amigos. Talvez do frio e da chuva.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Em jeito de charada, para um Aniversariante



Perito na matéria, meu caro João Menéres, aqui vão os parabéns, pelo seu dia natalício, com uma foto "em forma de assim"... E um desafio: que objecto se esconde sob as formas difusas, misteriosas? Como se fora um presente embrulhado.

Votos de um bom dia e um ainda melhor ano, com saúde, cordialmente!

 

sábado, 31 de março de 2018

Fim de linha, mudança de ramal


Natal e Páscoa definem, normalmente, uma hierarquia cronológica de hospedagem familiar ou, ao menos, prandial na precedência e poder dos anfitriões. E se as noras, habitualmente, nos levam os filhos para as suas (delas) casas de infância, numa fidelidade afectuosa a seus pais, também as filhas, por sentimento atávico, nos garantem a constância de uma mesa bem preenchida de gratidão.
O nosso anho pascal* vai ter, este ano, convivas domingueiros pouco habituais, mas a vida é assim, na sua plenitude, cheia de surpresas. Com a contribuição inesperada de um folar à moda de Tondela, que nos vão trazer. E que irá enriquecer o nosso almoço de Domingo de Aleluia.

* a imagem é uma mera ficção antecipada. Que o anho ainda está em vinha de alhos, por agora... 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Comic Relief (138)


O mundo às avessas...

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

arte menor (27)


Propósito


Reentrar na quietude da paisagem,
moldura serena do verde e das casas
que desistiram da viagem
e abandonaram as aves ao seu curso
de aventura irregular pelo infinito.



Sb., 29/10 - Ch., 15/11/2017

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Direito ao contraditório


em remake, e com agradecimentos ao autor.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Da repartição dos dias


À manhã convêm as coisas simples, mais lineares. A menos que os sonhos se prolonguem e impregnem as primeiras horas de imagens, teias e interrogações que não saberemos, de todo, deslindar.
Guardemos as acções para as tardes, o frenesi se o houver, a entrada pelos diversos mundos dos outros, donde nem sempre saímos lavados ou esclarecidos de realidade. É o recolher da vida.
Para a noite, a pousada tranquilidade se recomenda. O voltar a nós, classificando as experiências, deitando fora o lixo. Rearrumando bem as gavetas da memória. A música também pode ajudar.
Infância, maturidade, velhice, em suma.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

À espera de Godot...


... com perfume parisiense e leitura britânica, em Lisboa remanchada (para citar O'Neill).


para ms, em retorno e ritornello, afectuoso.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Tuxedomoon : "Muchos Colores"


pelo cânone e para ms.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Comic Relief (125)


Recordar é viver: os primórdios do "tele-móvel"...


com agradecimentos a ms.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Revivalismo Ligeiro CXXVIII


com agradecimentos a ms.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Curiosidades 49


Será mais uma das gentilezas da Democracia, falar da criação de mais emprego, no momento em que se sabe que não o haverá, no futuro. E, se isso for utilizado, por estratégia eleiçoeira, mais criminoso se tornará esse facto. Indesculpavelmente condenável.
Se a Revolução Industrial trouxe braços humanos, durante mais de um século, da Agricultura para as cidades, a Tecnologia, ultimamente, vai abatendo postos de trabalho, inexoravelmente. Não sei se o facto, em si, é positivo, mas sei que é essa a realidade e o futuro. Não vale a pena ignorá-lo.
Com a Revolução Industrial foram criadas muitas novas profissões. Uma das mais ignoradas é a dos Knocker-up, de que Dickens fala, no seu prólogo a The Great Expectations (1860). Até cerca de 1920, foi uma profissão rentável e muito útil, nas zonas fabris da Inglaterra. Aos Knocker-up, eu chamar-lhes-ia, em português, Despertadores humanos, sem ironia. Eram pessoas que, de manhã cedo, iam, pelas ruas dos bairros operários, acordar os trabalhadores, para que eles não faltassem ao trabalho, nas fábricas. Usavam meios sonoros para despertar os dorminhocos: canas altas para bater nas janelas e até instrumentos de sopro, algo estridentes. Não abandonavam os locais, até que os operários assomassem à janela, estremunhados, ou à porta de casa. Recebiam, por semana, uns quantos pence pelo seu trabalho.
Mas isso foi no tempo em que cada vez havia mais empregos. Não é o caso, seguramente, hoje em dia, nem no futuro mais próximo...



agradecimentos cordiais a ms.

domingo, 17 de maio de 2015

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Azul


Com e sem George Gershwin (1898-1937): "Rhapsody in Blue".

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Quase sem palavras


Na esquina, um pássaro negro e azul, pesado, sob gaiolas aéreas, defensivas.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Uma fotografia, de vez em quando (57)


O tempo acaba, muitas vezes, por acrescentar uma mais valia à insignificância daquilo que é, ou parece ser momentaneamente, contemporâneo.
O que avulta de expressivo, neste instantâneo, provavelmente dos anos 90, é a acrobacia gestual deste empregado de mesa, num restaurante ribeirinho já desaparecido no tempo. Bem como o sublinhado, motivo e instante, de quem o fixou - por importante.
Lisboa, ao longe, é unicamente um acessório.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Comic Relief (60) : toponímia nacional


A pedido da maioria esmagadora dos portugueses, vai ser inaugurada, em breve.

com agradecimentos a ms.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Uma rapidinha açoreana, para ter bons sonhos esta noite

Com vivos agradecimentos a ms.

terça-feira, 20 de março de 2012

René Char dito por ele mesmo



Nem todos os artífices saberão trabalhar, devidadamente, com as ferramentas que produziram. Nem todos os poetas são perfeitos a dizer os seus poemas, ou os poemas dos outros. O meu amigo António é exímio, em ambos os casos. Eugénio de Andrade e David Mourão-Ferreira diziam muito bem. Já Sophia, na minha opinião, era excessivamente pernóstica e hierática, a ler os seus próprios versos.
Mas René Char, como poderemos ouvir por este vídeo, também dizia muito bem os seus versos. E com grande simplicidade.

com os melhores agradecimentos a ms.

terça-feira, 13 de março de 2012

arte menor (8)


2 fragmentos para uma travessia

1
Há um desalinho no convés, 
mas tenho andado a pouco
e pouco a ensinar-lhe como
pousa a ave sobre o ramo

e a frase, na canção.

2
A estranheza de ter vindo
cobre a dúvida. Embora
meu pai e minha mãe
se desintegrem sem motivo.

E apenas o ensaio
da morte nos visite
dissimulado, sempre.

Sb., 2010/11/12