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terça-feira, 3 de junho de 2025

Dos tempos que correm

 


Há três coisas muito prováveis de se verem juntas ou próximas na rua quando passamos, ou de casa:

- uma ou mais romenas sentadas junto duma porta da igreja a chocalhar uma caixa para chamar a atenção.

- um ou dois jovens da Glovo à porta de supermercados, encostados às bicicletas, esperando encomendas.

- um PR no écran da tv, junto de um microfone, a debitar banalidades, depois de ter espalhado a confusão.


domingo, 18 de maio de 2025

Nota



Houve um senhor presidente que andou, durante anos, a espreitar tanto debaixo da cama da avó para a assustar, até conseguir o seu intento maior, desestabilizar e instaurar o caos na casa, acabando com a harmonia familiar e a convivência pacífica.

Assim, ficou na história como o cangalheiro da História Democrática de um país que tanto andou e sofreu para ter um cravo como memória, flor de que, no fundo, não apreciava bem o cheiro.

Post de HMJ

sábado, 16 de dezembro de 2023

Desabafo (84)

 

Isto de diminutivos tem muito que se lhe diga, a começar pelo lado infantil...

quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

Os caridosos, deliciosos eufemismos do jornal Público

 
Ora, citemos:

"Estamos neste lugar frágil e incerto em que já nada parece aguentar-se, nem o centro nem o topo da pirâmide. Ver Marcelo..."

David Pontes, pg. 10 do editorial do jornal Público de 6/12/2023.


"Politólogos defendem que o Presidente criou «ruído» e que o inquérito pode transformar-se numa «saliência negativa»."

Ana Bacelar Begonha, pg. 14.


terça-feira, 5 de dezembro de 2023

Contribuições

 
Parece que houve um rombo de cerca de dois milhões de euros* nos gastos do SNS. E também parece que duas gémeas e o nosso inefável e angelical PR mais o seu filho, do Brasil, ajudaram a este despesismo extravagante...
Os dois últimos bem poderiam ter recorrido ao privado, e solicitado uma ajuda da sra. Jonet, para o caso.

* Nota posterior: ao que parece, serão 4 milhões de euros o que custou o medicamento Zolgensma, para as 2 gémeas brasileiras, segundo Manuel Carvalho, no artigo do jornal Público de hoje (7/12/2023).

domingo, 11 de junho de 2023

Desabafo (78)



O nosso actual PR parece ter abraçado o sindicalismo. Há quem suba a pulso e há quem desça a pique - tudo uma questão de medida e de bom senso. Mas também lá diz o ditado: "quem muito fala, pouco acerta."

terça-feira, 2 de novembro de 2021

À desfilada...


Penso que um comentarista de qualidade deve ter, por princípio, algum equilíbrio e rigor naquilo que diz, pensa e escreve, a menos que seja autista ou apoucado maior. Ou ainda irresponsável.
No jornal Público, há um cronista provinciano, e parolo de cabeça, de que o nosso PR se aproveitou, aqui há tempos, para tentar reatar e reinventar o Dia da Raça. Não foi bem sucedido e foi bem feito. O gorducho barbudo - é evidente - não tem as qualidades de um António Ferro.
Agora, o plumitivo desmiolado anda a ver se deita abaixo o Chicão e o Rui Rio, por escrito. Coitado do mentecapto...

quarta-feira, 27 de maio de 2020

Caracterizações


Sempre apreciei retratos sucintos, afinados, precisos. Que reproduzissem o modelo com fidelidade. Caracterizações seguras, sugestivas e que, se fossem em palavras, até poderiam ter o seu toque surrealizante ou poético, desde que retocassem melhor a figura ou ajudassem à caricatura real.
Amigo meu, já falecido, era um retratista notável e feroz. Perguntando-lhe eu o que pensava de uma dama que, por sinal, era bem pequena, mas aparentemente muito assertiva, respondeu-me sorridente, de imediato: "É um cavaleiro!"
Há dias, no jornal Público, J. Pacheco Pereira é cirúrgico a caracterizar a índole mais íntima do nosso presente PR (a propósito do segundo mandato presidencial...). Refere ele que Marcelo é um "cínico lúdico." Quem sabe, deve saber.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Facadas (Fake news), truncagens, crípticas e outras rebaldarias


Se Carmona condecorou Lenine, no passado, porque é que não havemos de voltar ao saudoso Dia da Raça, começando já por Portalegre, neste ano da graça de 2019? O nosso inefável e incansável PR deu uma ajuda preciosa e ilustre, com o pontapé de saída... Seguem-se Goucha e Quim Barreiros - ao que parece - a presidir nas próximas comemorações, eles que são tão populares por entre as nossas gentes!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Interlúdio 64


Ao longo de todo o ano, todos os jornais vão publicando encartes publicitários, algumas vezes temáticos, muitas vezes propagandeando autarcas do interior português, que pretendem ser reconhecidos para além das suas paróquias regionais. Esta publicidade é paga, evidentemente, e não deve ser barata...
Agora, pela quadra natalícia, o jornal Público não tem tido mãos a medir.
Calhou hoje a vez à Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). Que escolheu Pêerres, para a nobre capa, daqueles que foram eleitos democraticamente por sufrágio universal. Às tantas, dei por uma omissão iconográfica. Mas não faz mal: as achas são para a fogueira...
Ora, adivinhem quem falta!

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Leituras e ocorrências dispersas acontecidas na manhã - miscelânea


Ainda não é desta que eu faço as pazes com a ficção. Tenho à minha espera umas Crónicas (Em Minúsculas) de Herberto Helder, que vou buscar amanhã. E encomendei, na Livraria Escriba, a Correspondência, de Ilse Losa (Estreitando Laços, da Afrontamento), bem como Memórias Secretas, de Mário Cláudio, editadas pela D. Quixote, cuja primeira edição esgotou rapidamente.



Depois de, sem eu dar por ela, no supermercado, me terem impingido, subrepticiamente, uma carteirinha com 3 decalques infantis por que paguei 9 cêntimos, fico surpreendido, através do cartoon de Luís Afonso, no Público, com um novo lobby que está a imiscuir-se, como quem não quer a coisa, nas Escolas: o das inefáveis nutricionistas. Como se não bastassem os psicólogos...



E parece que os diplomatas lusos, no seu melindre de finas rendas e sensibilidade ociosa de croquete, amuaram com o nosso PR, pelas loas que ele teceu, por comparação, ao nosso salvador da Eurovisão, que usa carrapito e tem aquela voz delicodoce e retorcida de pardalito implume.

Ora, cuidem-se!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Cuidem-se!


E não digam que eu não avisei...
(Como diria o nosso inefável e penúltimo PR.)

domingo, 1 de abril de 2018

De como o Presidente parqueou na minha rua


A minha não é senão uma rua banal outrabandista, sem nada que a distinga de tantas outras. Apenas, de um dos lados um murete, com rede de protecção subida, denuncia a Escola que tem, por aí, uma porta secundária de acesso para viaturas, que não para alunos.
Os pardalitos, que bicavam o seu sustento pelo chão, voaram espavoridos, ao som das sirenes e ao ruido estridente das motos da GNR. E um cão vadio choutou, assustadiço e nervoso, para outro lado. Foi por lá perto que eu vi estacionar o carro e de lá sair o Presidente. Que levava com ele o que parecia ser o embrulho de um bolo grande de pastelaria. Enquanto ele entrava para a Escola, fui eu comprar o jornal, na tabacaria habitual.
Quando o horizonte do estabelecimento de ensino, no meu regresso, entrou de novo no meu ângulo de visão, deparei-me com a Presidente do Conselho Directivo a despedir-se do PR. A lágrima que ela enxugou, ao canto do olho, fez-me suspeitar que o bolo teria sido de Aniversário ou, ao menos, um daqueles Ninhos ou Troncos de Páscoa, comprado talvez nalguma pastelaria de Belém...
O que me levou a concluir que este Presidente, incansavelmente, vai a todas. Porque não pode parar quieto. Ou um pouco para pensar. Ele é todo afectos, emoção e sentimento (político?).

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Preferências, povos e culturas


Não sei, francamente, se nos anos 60/70 portugueses chegou a haver uma acentuada divisão entre quem adorava Londres e quem idolatrava Paris. Naquela acentuada ferocidade entre sportinguistas e benfiquistas, que hoje existe. Como, hoje, a juventude se divide entre Berlim e Nova-Iorque, porque se esquece ou se envergonha do que é terrunho e nacional.
Embora haja uma devoção portuguesa, inquebrantável, pela cultura francesa, (muito superior à que existe em relação à inglesa) que já vem, pelo menos, desde o séc. XVIII aristocrático, de quando estive em Paris, não guardei grandes recordações dos franceses. Gostei, sim, do Louvre e das baguettes.
Manuel Teixeira Gomes (1860-1941), PR da I República e homem político que tinha mundo e gosto, parece também ter preferido a capital inglesa, em detrimento de Paris. É o que se depreende destes 2 pequenos fragmentos, do seu Londres Maravilhosa:

Emquanto a «enfeitada» Paris - modelo de todas as mais marafonas modernas - só cuida de nos chegar aos lábios os bicos, ungidos de capitoso mel, das suas tetas sovadas, mas engrinaldadas, ...

Nos seus arrebiques, como nas suas arguciosas pesquisas, «Paris» tudo tende a espiritualizar e tudo por lá resulta matéria; em «Londres» a imensidão da matéria só pode ser sentida por espiritualizações delicadas. Toda a gente gosta de discretear a respeito de «Paris»; eu prefiro lembrar-me de «Londres». ...

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Consortes de PR e PM, em Bruxelas


À força de querermos ser originais e diferentes, corremos o risco de podermos vir a ser ridículos - foi a frase que me ocorreu, ao ver esta fotografia. (Por pudor, evitei incluir o poste na rubrica Comic Relief, do Arpose.)

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Centrão, revisitado


Ontem à noite, na RTP3, após a notícia do nosso PR, em visita à Croácia, ter admitido a hipótese de Portugal vir a crescer cerca de 3,2%, assisti a um diálogo surreal, moderado inteligentemente por Ana Lourenço, entre Marçal Grilo (ex-ministro da Educação de um governo PS) e Nobre Guedes (um ex-ministro do Ambiente, indicado pelo CDS, num governo do PSD).


Pareciam travestis ou hermafroditas políticos. Marçal Grilo, com aquela sua voz de abade beirão, de quem ainda tem sopa de feijões na boca, ao falar, defendia fervorosamente as anteriores reformas do governo de Passos Coelho, que teriam permitido os sucessos do actual governo. E Nobre Guedes, com aquele seu ar ligeiro, fluente, da linha de Cascais, em tom azul cueca (não estranhem, até há um blogue luso com este lindo nome, na Net!...), re-clamava e aplaudia, com grande desportivismo, os resultados económicos presentemente alcançados e previstos, do governo de António Costa.



Fiquei varado. Teriam trocado de camisola? - perguntei-me eu, confundido e perturbado, por estas criaturas tão bem falantes e assertivas, na sua pureza de comentadores.
Caí em mim. Não, com certeza: são os fantasmas do Centrão a funcionar, no seu melhor registo mercenário e permissivo, tentando conservar e assegurar as suas mordomias. 
Ainda bem que, temporariamente pelo menos, nos livrámos deles. Irra!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

S. Valentim


Não deixa de ser curioso, ou irónico, que quase um ano depois de coabitação, os namorados tenham tido o seu primeiro grande arrufo, precisamente, no próprio dia deles.
Os padrinhos devem estar desolados...

domingo, 21 de junho de 2015

Por ares nunca de antes sobrevoados


O meu amigo Casimiro F. é um pândego. Mas não deixava, também, é certo, de ser (reformou-se, há dias) um excelente profissional de Turismo, integrando a direcção de uma importante agência de viagens, que ajudou a criar, a ganhar visibilidade europeia e a crescer, grandemente, no competitivo mercado português.
Da última vez que nos encontrámos, estava radiante. Tinha proposto, disse-me ele, à Administração da agência, o texto de uma carta a enviar para o Palácio de Belém. E, para que eu avaliasse e desse opinião, forneceu-me fotocópia do precioso documento. A missiva rezava assim:

"Excelência,
dei-me conta, com enorme júbilo, do sucesso presidencial que foi a V. visita aos Cárpatos (Roménia e Bulgária) e do estado de espiríto de V. Excia., com que se aliviou, por lá, ao ter conhecimento da venda da TAP, em circunstâncias tão difíceis e adversas.
Encaro, no entanto, como patriota e português, com alguma preocupação, as eventuais dificuldades de transporte, que possam surgir nas próximas visitas presidenciais ao estrangeiro, no último semestre do V. consulado. Tendo isso em conta, tomo a liberdade (que Vexa. me perdoe a ousadia!) de propor um pack económico (haja em vista o magro salário do PR...), através de uma companhia de aviação low cost - orçamento anexo - para as últimas deslocações oficiais.
Pareceu-me dever patriótico sugerir, também, a grandíssima oportunidade e conveniência, do nosso venerando Presidente completar o périplo de visitas aos países da CPLP. Assim, as próximas deslocações presidenciais deveriam contemplar, inequivocamente, viagens à Guiné-Bissau e à Guiné Equatorial. Se V. Excia. desejar e achar importante, com pequeníssimo aumento de custo, poder-se-á alargar a viagem ao Burkina Faso e ao Mali. Países por onde nós, portugueses, também andámos, em tempos remotos.
O V. alto critério decidirá, a bem da Nação!
Os mais respeitosos cumprimentos, deste humilde compatriota,

Casimiro F."

quinta-feira, 4 de junho de 2015

AO, na versão brasileira


Um íncola, provavelmente sertanejo, mas prolixo e assertivo, escreveu, hoje (e veio ter ao Arpose), assim ao Google, como as criancinhas ao Pai Natal, as search words seguintes: "bloque do roke um hmom morrel em alta felosedade como ficou a carra do braian o connor". Deve ter seguido, à risca, o AO, na sua versão brasuca.
No sentido de ordenarmos as tendências e as variantes, eu sugeria que o nosso PR dos cidadões se reunisse com o íncola brasileiro, de forma a encontrarem vias comuns, para nos entendermos, de uma vez por todas...

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Palavras do dia (8)


Esta manhã, bem cedo, do alto do Parque Eduardo VII, e junto da estátua de Cutileiro, Alberto João Jardim (1943) anunciou a sua pré-candidatura à Presidência da República. Fê-lo, disse, por um imperativo nacional e para: "Restaurar a dignidade da instituição, tão abalada, que tem sido, pelo actual inquilino de Belém, sr. Silva!"
Ao lado de Jardim, encontrava-se, sorridente, o célebre poeta das Caxinas, valter hugo mãe (1971), que irá ser o seu mandatário para a Juventude. Sobre ele, disse Jardim, encomiasticamente, aos jornalistas: "Como sabem, Mãe há só uma!"