

Nenhum dos volumes encadernados, que se reproduzem, são propriamente raros. Mas as encadernações, feitas por HMJ, e devendo ser chamadas "de amador", fazem as minhas delícias.
O voluminho de "A Voz da Razão" (Paris, 1826), de José Anastácio da Cunha, com encadernação inteira de pele, é porventura o mais valioso. O "Esmeraldo de Situ Orbis" (1905), edição crítica e anotada por Augusto Epiphânio da Silva Dias, tem encadernação meia-francesa, com papel de origem inglesa. Foram encadernações trabalhadas com afecto, zêlo e minuciosa atenção de quem, como eu, gosta muito de livros. E, onde entra afecto, não devemos misturar números...
P. S.: para MR, por múltiplas e óbvias razões.