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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Para aperitivar o almoço



Nós vamos no Bacalhau à Braz. Mas sem felinos por perto...

domingo, 9 de dezembro de 2018

Impromptu (38)


Creio que, mesmo aqueles que têm boa boca, possuem os seus desagrados de estimação alimentares. Eu não sou excepção. O chispe, por exemplo, não vai bem comigo. Menos ainda, pratos onde entra o peixe-espada e com excessiva razão: nos quase dois anos em que passei por Coimbra, tive sempre à mesa, pelo menos 2 vezes por semana, peixe-espada frito - saturei, definitivamente, daquela carne mole. Também não vou muito à bola com  mãos de vaca, seja com grão ou à jardineira...
Tirando os cinéfilos fervorosos, grande parte dos espectadores de cinema prestam pouca atenção aos genéricos finais dos filmes. Nessa altura, já grande parte do público se levantou das cadeiras e se dirige para a saída da sala de cinema. É desta maneira que, por vezes, se podem perder algumas pequenas pérolas interessantes, de alguns realizadores mais singulares. Como por exemplo, João César Monteiro (1939-2003).
No final do seu Vai e Vem (2003), e no capítulo dos agradecimentos, o realizador registou, familiar e de forma comezinha: a "Rita Azevedo Gomes, pelos pézinhos de coentrada".
Ora, pois este é o quarto prato, da gastronomia tradicional portuguesa, de que eu não gosto nada...

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Divagações 110


Quase sem dar por isso, as pessoas vão-se enredando no lodo dos dias. Dos menus repetitivos, onde constam irremediavelmente, se querem peixe, a dourada, o salmão, a perca do Nilo ou o robalo que, graças à moda, à aquicultura e às rações industriais, sabem de forma medonha a limo e  à poeira marítima.
Isto, quanto a gastronomia, porque no que diz respeito à indumentária ou à cultura, os padrões são ainda mais exíguos, invariáveis na escolha, seguindo acarneiradamente a mainstream vigente, num receio pueril de destoar dos rebanhos clonizados pelas agências de propaganda. Porque aos poderes importa, sobretudo, a padronização colectiva, para poderem dominar melhor. Quando muito, criam uma ficção de rivalidade dual que também divide, artificialmente, para simular a liberdade e a opção de escolha. Falsas, todavia.
Matou-se um pouco, nos tempos que correm, a irreverência e a frescura criativa da juventude, que hoje é muito mais capturável. Dir-me-ão que ainda há o califado islâmico e a igreja universal do reino de deus - e é verdade. Como há Dior e Prada, o Paulo Coelho e a Rosa Montero, o Possolo do Cavaco e a Landau, o Rieu da música clássico-pimba, a Lady Gaga e outros quejandos entreténs anódinos e inúteis. Enfim, uma enormidade de abstracções inócuas que conservam uma boa parte da juventude na quietude absoluta e hibernante. E calada, até para não perturbar o exercício tranquilo e sacrossanto das off-shores. Por onde andarão agora as adolescentes e cristalinas Primaveras Árabes e os jovens correspondentes aduares europeus de imitação? E será que os Indignados, que tantas capas de jornais fizeram, já se tornaram dignos? Tão puros, tão autênticos que eles eram, na sua indignação!... Entretanto, no Brasil, os caboclos vão-se entretendo com o impeachment da sra. Dilma. A cada um, a sua chinela ou alpergata, de marca original ou contrafacção. Como diria o João César Monteiro: "Dêem-lhes trabalho, dêem-lhes trabalho..."
Amém.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Adagiário CCXXXVI


O momento histórico que nos atravessa, com o seu lado patético de farsa, fez-me lembrar João César Monteiro (1939-2003) e, mais concretamente, o seu filme Vai e vem (2003). Mas para o efeito, novo, seria oportuno, talvez, criar um provérbio, que sugiro seja assim:

Não te convém ou não percebeste bem? Pois, vai e vem a Belém!

sábado, 15 de setembro de 2012

Um Turner menor?




O fragmento, o inacabado e a incompletude têm, para os admiradores modernos da Arte, um estranho fascínio. A inacabada "Batalha de Anghiari", de Leonardo da Vinci, ou a "Venus de Milo", fazem algum sentido, neste particular.
Recentemente, numa sala da Clore Gallery (dedicada à obra de W. Turner) da Tate Britain, abriu uma  mostra do Pintor inglês, seleccionada pela artista americana Vija Celmins, preenchida por estudos e esquissos dos inúmeros (cerca de 300) sketchbooks de William Turner.
Uma cheia do Tamisa, em Janeiro de 1928, que atingiu a Tate, danificou gravemente muitos dos livros de apontamentos de Turner. No entanto, a curadora incluíu alguns esquissos afectados pela água, na exposição, e até escolheu uma ou duas folhas em que Turner quase nada traçou. E a polémica estalou. Em abono da liberdade da Arte, alguns críticos apoiaram Vija Celmins, lembrando uma exposição de Yves Klein, onde só havia molduras e o famoso 4' 33'' de John Cage, de 1957, em que o pianista silenciosamente se senta ao piano, sem tocar uma só nota musical, durante esses 4 minutos e 33 segundos. Viria à colação, eu referir aqui, também, um filme português de João César Monteiro...
A polémica sobre esta mostra de Turner acentua-se, porque fazem comparações com uma outra, mais clássica e menos ousada, de 2009, que teve como curador David Hockney.


Em tempo e já 8 anos depois (2020):
ó seus parvos!, vêm aos magotes a este poste, para quê? Não sejam palermas nem carneirinhos amestrados por pastores marcanos!
Perdei antes tempo com coisas mais úteis.

You are really nerds and stupid bastards, just like Trump!

Sois mesmo uns grandes palermas e patetas, ao vir aqui....
Alguma vez ouvistes falar de Turner? Sabeis, por acaso, quem ele era, ó parvalhões?

How stupid you are, coming here!...

Yankees!,don´t be so submissive and stupid - think a little! Why do you come here, as a sheep?

Ó marcanos e sul-americanos!, vocês são mesmo uns bardamerdas do carago!  Vindes todos ao mesmo...

Ainda gostava de saber como é que vocês, sertanejos lorpas e marcanos indigentes, vêm aqui atraídos por um "ácaro" mongolóide que vos espevitou as meninges... Sois mesmo atrasados mensais!

Aqui, e depois de tantos anos do poste, já só vem os autistas (rain men), os mongolóides e os crónicos palermas, que abundam pela net.

Ó parvalhões, por que é que ainda vindes cá!? (Não tendes mais nada que fazer, na vida?!)

Ora vejam lá: esta semana já cá vieram visitar este poste 57 palermas!... E continuam: a maior parte são marcanos rurais dos USA, mas também há arreitados de outros sítios..:-))))

Eternamente, os parvos obcecados continuarão a cá vir, burros e piticegos de cabeça e miolos - que andam pela net sem saber que mais fazer. Pimps!

Andais à cata do síndrome de Turner? Não sejais parvos nem tão imbecis, ide antes a uma biblioteca credível, porque na net só encontrareis merda barata, ó hipocondríacos mentecaptos!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um rapaz da Moody's


Aqui há uns tempos, ao falar das agências de rating, uma espécie de cáftens (ver Houaiss) da nossa global sociedade, traduzi Moody's, em português literal, por "dos mal-humorados". Mas, hoje e pela primeira vez, tive oportunidade de ver um dos seus rapazes, na TV. Parece que é sub-director, e dá pelo nome de António Tomás (Anthony Thomas) - o que me tranquilizou. É certo que é um pouco monossilábico, parece dizer, mas diz pouco ou nada. É loiro e parece frio - como diz o poema - e, à primeira vista, parece um pouco anoréxico, no aspecto físico. Se ele cá passasse um mês, em Portugal, melhoraria o seu look, com certeza. Dieta mediterrânica e sol, dar-lhe-iam um aspecto mais agradável. E aperceber-se-ia da economia real portuguesa ( de que ele falou, não falando, na TV), com mais propriedade. Mas o que mais me tranquilizou neste rapaz loiro da Moody's foi o nome: António Tomás. O que indicia, seguramente, uma ascendência plebeia pura - graças a deus! Em Portugal, quando o apelido é um nome, isso significa, normalmente, que a gleba está próxima, e os pais do detententor, vieram do campo. A menos que fossem reis, que só costumam usar nomes próprios (o que não será o caso do jovem António Tomás, com certeza).
Entretanto, com Moody's ou sem Moody's, parece que a economia portuguesa vai indo um pouco melhor. Pelo menos, as subscrições do Tesouro foram colocadas a 4%. Valha-nos deus, e quem acredita nos portugueses.

(este poste vai dar uma trabalheira para o Google traduzir, convenientemente..."Dá-lhes trabalho, dá-lhes trabalho!..."- como dizia o João César Monteiro.)