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terça-feira, 22 de abril de 2025

Pinacoteca Pessoal 212

 





Integrado na escola romântica, o pintor inglês James Webb (1825-1895) vinha de uma família de artistas - quer o pai, quer o irmão se dedicaram também à pintura. Notável paisagista, quanto a temáticas, o seu gosto por marinhas faz-se notar nas obras que estão representadas no Museu Victoria e Albert, bem como na Tate Gallery.


Mas também há quadros seus no estrangeiro, como por exemplo esta fortaleza de Ehrenbreitstein, algo idealizada, que se guarda no Mittelrhein-Museum de Coblença.

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Uma fotografia, de vez em quando... (161)



A rua, o quotidiano de Manchester e as crianças foram os principais motivos da obra da fotógrafa inglesa Shirley Baker (1932-2014) que dizia ter sido influenciada por Cartier-Bresson e Robert Frank. Além de fotógrafa, foi também escritora freelancer de algumas revistas e jornais, como The Guardian. 





A fotógrafa inglesa publicou vários livros também com fotos que tirou no Japão, N. Y. e Riviera francesa.
Shirley Baker está representada em vários museus internacionais e na Tate.

terça-feira, 23 de julho de 2019

Curiosidades 75


Até 11 de Agosto de 2019, a Tate Gallery expõe a mostra Van Gogh and Britain.
O título da exposição poderá colher desprevenido quem não saiba que o pintor holandês passou em Londres dois anos da sua vida, de Maio de 1873 até 1875, antes de se dedicar à profissão por que é mais conhecido. Aí trabalhou na Goupil & Cie, firma de origem parisiense, que pertencia a um tio de Van Gogh (1853-1898) e que se situava muito próximo da Tate Gallery, instituição que Vincent visitava com frequência. A loja produzia e vendia gravuras e litografias de arte muito diversas.
Pelas cartas ao irmão Theo, e não só, se nota e destaca o gosto de Van Gogh por dois quadros que ele refere frequentemente. Um do pintor neerlandês Meindert Hobbema (1638-1709), The Avenue at Middeharnis, de 1689; o outro, do inglês John Everett Millais (1829-1890): Chill October (1870).
Ambos de paisagens, e que se reproduzem no início e final deste poste, para que constem.


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Pinacoteca Pessoal 131


Pintor de entardeceres, ou melhor, de anoiteceres brumosos e paisagens de largos horizontes, o inglês Atkinson Grimshaw (1836-1893) privilegiava nos seus quadros a proximidade dos cais, ruas nevoentas e ribeirinhas, nimbadas por uma luz crepuscular que instala, em muitas das suas obras, uma sugestão de melancolia outonal.



Tendo iniciado a sua vida profissional como mero funcionário dos Caminhos de Ferro britânicos, na esteira tradicional do pai, cedo contrariou o seu progenitor, pela forte vocação que o arrastava para a Pintura, a que veio a dedicar-se, inteiramente, até à morte.



Influenciado, a princípio, pelos Pré-rafaelitas, de pronto ganhou voz própria e estilo marcante, em tema e cores, facilmente detectáveis nas suas telas muito originais. Como poderá notar-se pela primeira imagem do quadro (Cais de Liverpool), que pertence à Tate Gallery.



Algumas das suas paisagens parecem pressagiar, embora em tom mais discreto, algumas obras recentes de Hockney. O perfeccionismo da obra de Atkinson Grimshaw despertou a admiração de Van Gogh, que a ele se referiu na correspondência ao seu irmão Theo.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Turner final



Até 25 de Janeiro, do próximo ano, estará patente na Tate uma exposição intitulada Late Turner, composta por cerca de 200 obras da última fase do grande pintor inglês. Nestes quadros, é notória a premonição do impressionismo que, décadas mais tarde, faria a sua aparição em França.
Os densos tons escuros, bem como as vaporosas manhãs luminosas não excluem, porém, pequenos sinais e minúsculos detalhes realistas que só uma atenção concentrada permite vislumbrar. Como, por exemplo, a pequena lebre ou coelho bravo do famoso quadro "Rain, Steam and Speed - The Great Western Railway", de 1844, ou o ínfimo molusco (lapa?) que aparece próximo da figura de Napoleão, na tela "War - The Exile and the rock limpet", de 1842.
As fantasmáticas atmosferas da pintura de William Turner (1775-1851) ancoram-se ou resultam, quase sempre e no entanto, de uma grande preocupação pelo real e pelo seu tempo. O primeiro dos quadros referidos acima, provavelmente, terá sido provocado pelas impressões retidas, pelo Pintor, sobre o comboio e o grave acidente ferroviário, ocorrido 3 anos antes (1841), na véspera do Natal, próximo da ponte de Maidenhead, em que as carruagens abertas descarrilaram, provocando 9 mortos e 16 passageiros irremediavelmente desfigurados.
Sinal evidente da revolução industrial inglesa, esta tela ("Rain, Steam and Speed...") será das primeiras, na pintura europeia, a retratar o recente transporte ferroviário.

P. S.: aconselho vivamente a audição e visão, no Youtube, do vídeo "Turner, Rain, Steam and Speed - The Great Western Railway, 1844", com diálogo esclarecedor, pormenorizado (4m. e 26s.), sobre esta obra de William Turner.

sábado, 5 de abril de 2014

Retrospectiva na Tate Modern


Até 26 de Maio próximo, estará patente na Tate Modern (Londres), uma retrospectiva, com cerca de 200 obras, do artista plástico Richard Hamilton (1922-2011). A sua colagem emblemática intitulada Just what is that makes today's houses so different, so appealing (em imagem), de 1956, considerada a primeira obra Pop, integra a exposição.

Nota pessoal: de algum modo, este poste vem na sequência do anterior "Sobre Arte", com excertos da entrevista de Nathalie Heinich, também de hoje.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Pinacoteca Pessoal 61


Parente menor desta rubrica, embora incluída e prevista no propósito do poste inicial (13/1/2011), a Escultura tem aparecido pouco na Pinacoteca Pessoal.
Hoje, dou lugar, aqui, a Henri Gaudier-Brzeska (1891-1915) que teve vida muito breve (morreu nas trincheiras da I Grande Guerra), mas influência notória nos seus pares.
A sua escultura emblemática, denominada "Cabeça hierática de Ezra Pound" (1914), pertence ao acervo da Royal Academy of Art (Londres) e é talvez a sua obra mais conhecida. O "Pássaro engolindo um peixe" guarda-se na Tate. O francês Henri Gaudier-Brzeska (que adoptou o último apelido da sua companheira polaca) produziu também algumas telas de que se reproduz um auto-retrato.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Patrick Caulfield na Tate


O TLS (nº 5757) dá notícia de uma exposição alargada, na Tate, até 8/9/2013, da obra do pintor inglês Patrick Caulfield (1936-2005). Representante marcado pela Pop, a sua pintura de cores vibrantes, ainda que harmoniosas, incorpora influências de Gris e de Matisse, desenvolvendo temas interiores e abordando, também, de uma forma muito peculiar a Natureza Morta.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Roy Lichtenstein


Penso que está enraizada a ideia, pelo menos para mim, em quem vê ou aprecia uma obra de arte, que a sua execução terá de ter, atrás de si, tempo e trabalho - que a justifique.
Uns traços breves, cópias trabalhadas ou retocadas, colagens, à partida, encontram resistências, demoram a ser aceites, quando não são rejeitadas, liminarmente, pelo meu espírito. Ou sentido crítico.
No entanto, quando em 1973, e ao vivo, vi na Tate algumas obras do pintor norte-americano Roy Lichtenstein (1923-1997), pela primeira vez, confesso que fiquei agradavelmente surpreendido.
O penúltimo "Obs." (nº 2542) dá conta, em artigo (ver imagem), da exposição, que tem sido itinerante (Chicago, Londres, Washington), de R. Lichtenstein, no Centro Pompidou. E, por interessante, não posso deixar de traduzir o princípio da crónica de Bernard Géniès. Aqui vai:
"Logo no início dos anos 60, um jovem artista americano tendo acabado de comprar um desenho de Jasper Johns na galeria nova-iorquina de Leo Castelli fica pasmado perante as telas de um desconhecido: Mas eu faço coisas como estas, por influência da publicidade! Não quer vir ver o meu trabalho? É muito diferente mas tem a mesma inspiração! O jovem (tem 32 anos) chma-se Andy Warhol. E a tela que chamou a sua atenção está assinada por Roy Lichtenstein. ..."
Devo acrescentar que prefiro, de longe, as obras de Lichtenstein aos trabalhos de Warhol.

sábado, 13 de abril de 2013

Pérolas, e a cultura dos coelhos e dos porcos


Podemos até não apreciar excessivamente a obra de Paula Rego mas, daí a esquecer que ela é uma referência portuguesa na pintura europeia, será uma tola e crassa ignorância. Quando os animais retratados nos seus quadros forem ainda apreciados e estudados, na Tate Gallery e em muitas colecções particulares, os nossos coelhos de hoje, os cavacos e os gaspares estarão esquecidos e sepultados sob o pó do tempo, como lixo inútil e tóxico de uma época nociva, em Portugal.
É por isso que a extinção da Fundação Paula Rego, em Cascais, bem como o encerramento provável da Casa das Histórias, com quase duas centenas de obras suas, não me deixa indiferente. As obras ser-lhe-ão devolvidas e, provavelmente, hão-de obter guarida de consideração condigna na Inglaterra. Mas tudo isto não deve perturbar, minimamente, o sono do nosso pequenino comissário de cultura e dos seus próceres mesquinhos, alarvemente ignorantes...

sábado, 15 de setembro de 2012

Um Turner menor?




O fragmento, o inacabado e a incompletude têm, para os admiradores modernos da Arte, um estranho fascínio. A inacabada "Batalha de Anghiari", de Leonardo da Vinci, ou a "Venus de Milo", fazem algum sentido, neste particular.
Recentemente, numa sala da Clore Gallery (dedicada à obra de W. Turner) da Tate Britain, abriu uma  mostra do Pintor inglês, seleccionada pela artista americana Vija Celmins, preenchida por estudos e esquissos dos inúmeros (cerca de 300) sketchbooks de William Turner.
Uma cheia do Tamisa, em Janeiro de 1928, que atingiu a Tate, danificou gravemente muitos dos livros de apontamentos de Turner. No entanto, a curadora incluíu alguns esquissos afectados pela água, na exposição, e até escolheu uma ou duas folhas em que Turner quase nada traçou. E a polémica estalou. Em abono da liberdade da Arte, alguns críticos apoiaram Vija Celmins, lembrando uma exposição de Yves Klein, onde só havia molduras e o famoso 4' 33'' de John Cage, de 1957, em que o pianista silenciosamente se senta ao piano, sem tocar uma só nota musical, durante esses 4 minutos e 33 segundos. Viria à colação, eu referir aqui, também, um filme português de João César Monteiro...
A polémica sobre esta mostra de Turner acentua-se, porque fazem comparações com uma outra, mais clássica e menos ousada, de 2009, que teve como curador David Hockney.


Em tempo e já 8 anos depois (2020):
ó seus parvos!, vêm aos magotes a este poste, para quê? Não sejam palermas nem carneirinhos amestrados por pastores marcanos!
Perdei antes tempo com coisas mais úteis.

You are really nerds and stupid bastards, just like Trump!

Sois mesmo uns grandes palermas e patetas, ao vir aqui....
Alguma vez ouvistes falar de Turner? Sabeis, por acaso, quem ele era, ó parvalhões?

How stupid you are, coming here!...

Yankees!,don´t be so submissive and stupid - think a little! Why do you come here, as a sheep?

Ó marcanos e sul-americanos!, vocês são mesmo uns bardamerdas do carago!  Vindes todos ao mesmo...

Ainda gostava de saber como é que vocês, sertanejos lorpas e marcanos indigentes, vêm aqui atraídos por um "ácaro" mongolóide que vos espevitou as meninges... Sois mesmo atrasados mensais!

Aqui, e depois de tantos anos do poste, já só vem os autistas (rain men), os mongolóides e os crónicos palermas, que abundam pela net.

Ó parvalhões, por que é que ainda vindes cá!? (Não tendes mais nada que fazer, na vida?!)

Ora vejam lá: esta semana já cá vieram visitar este poste 57 palermas!... E continuam: a maior parte são marcanos rurais dos USA, mas também há arreitados de outros sítios..:-))))

Eternamente, os parvos obcecados continuarão a cá vir, burros e piticegos de cabeça e miolos - que andam pela net sem saber que mais fazer. Pimps!

Andais à cata do síndrome de Turner? Não sejais parvos nem tão imbecis, ide antes a uma biblioteca credível, porque na net só encontrareis merda barata, ó hipocondríacos mentecaptos!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Natureza Morta


A temática Natureza Morta, em pintura, parece estar na agenda artística ou colher e coincidir no interesse actual de curadores e museus europeus. Depois da magnífica exposição, em duas partes, no Museu Gulbenkian, recentemente, é a vez da Tate, com a mesma temática, apresentar a Dead Standing Things: Still life painting in Britain, 1660-1740 até 16 de Setembro. Os sub-temas da mostra incluem: arranjos de flores, baixelas de prata, , vanitas, pinturas trompe l'oeil...
Embora eu não seja um apreciador incondicional deste tema, em pintura, não posso deixar de admirar algumas obras, bem conseguidas, como por exemplo, o quadro, em imagem, intitulado Trompe l'oeil com objectos escritos (cca. 1702) de Edward Collier, pintor flamengo que viveu na Inglaterra alguns anos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

David Hockney


Abriu recentemente e prolonga-se até 9 de Abril uma exposição de pintura de David Hockney (1937), na Royal Academy, em Londres. O pintor inglês, com a sua proverbial irreverência, tinha declinado há pouco o convite para retratar Isabel II, por ocasião do 60º aniversário da chegada ao trono. Disse, em resposta, que estava muito ocupado "a pintar as paisagens de Inglaterra. Seu país (dele e da raínha)". Mas, aos próximos, acrescentou que "preferia pintar pessoas suas conhecidas". A Tate Modern vai inaugurar, em meados de Abril de 2012, uma mega exposição da obra de David Hockney, consagrando a sua Arte.
Na foto da imagem, Hockney, tendo por cenário de fundo o quadro "The Arrival of Spring in Woldgate, East Yorkshire" (2011).  

domingo, 20 de novembro de 2011

"A incerteza do poeta" de Giorgio de Chirico


Giorgio de Chirico (1888-1978) é um dos meus pintores de referência. Já constou da rubrica Pinacoteca Pessoal 10 (de 21/4/2011), e foi presença em mais 3 postes deste Blogue. O artista, de ascendência grega, morreu em Roma, a 20/11/1978, tendo sido o elemento preponderante da pintura dita "metafísica", que deixou o caminho aberto para o surrealismo.
O quadro, em imagem, intitulado "A incerteza do poeta", pintado em 1913 e pertencente à Tate Gallery, de Londres, é um dos mais desconcertantes do Pintor, pela junção muito diversa dos motivos, cada um com a sua carga simbólica. O torso sugerindo a personificação humana, o cacho de bananas introduzindo o exotismo, e o comboio, ao longe, a viagem. E, do lado direito, a negra ameaça das arcadas anoitecidas.
É este permitir de especulações imaginativas que eu aprecio sobremaneira em Giorgio de Chirico.