"Degas, cuja ternura abrangia poucas coisas, não desarmava senão em relação à crítica e às teorias. Dizia, com convicção - e mais tarde repisava, - que as Musas nunca discutiam entre elas. Trabalhavam todos os dias, isoladamente. Findo o dia e a tarefa, cumprida, voltavam a encontrar-se, e dançavam: elas não falavam, nunca."
Paul Valéry, in Degas Danse Dessin (1938).