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sábado, 29 de dezembro de 2018

Flash


Estava frio na rua Anchieta, e a Feira de Alfarrabistas estava pobrinha de qualidade e, ao mesmo tempo, cara nas obras mais interessantes, para mim. Desencadernados, folheei 3 folhetos de José Daniel Rodrigues da Costa (1757-1832), sacados de alguma miscelânea oitocentista, para renderem mais, individualmente...
Pediam por cada um 25 euros, e eu achei caro. Vim embora de mãos a abanar.  

sábado, 19 de novembro de 2016

Livros ao Sábado


Com a noite de ontem, quem diria a soalheira manhã de hoje!?
Não imaginava ir ver a feira de usados na rua Anchieta, neste sábado ainda de Verão de S. Martinho. Mas achei mais caros os preços (proximidade do Natal?), embora houvesse várias bancas de livros a 5 euros. E, numa delas, inúmeros Vampiros a 1 euro: trouxe 6 Nicolas Freeling (1927-2003), meu actual escritor policial de estimação e mais 4 outros autores sortidos, que me estavam em falta. Para completar a antiga colecção da Livros do Brasil, faltam-me agora só 69 volumes.
Para coisa mais séria, ainda me abalancei a um Ezra Pound (1885-1972), que estava em conta - 3 euros. Que trouxe, para o fim-de-semana.

sábado, 31 de outubro de 2015

A colheita da manhã


Há muito que eu não via (pelo menos desde o tempo da saudosa Livraria Barateira) um estendal tão numeroso de livros policiais, usados, à venda. Principalmente, das colecções XIS e Vampiro. Foi na feira dos Sábados, na rua Anchieta. Uma banca enorme e coalhada de policiais, a bom preço. Acerquei-me, saquei da minha lista de faltas e comecei a confrontar títulos, autores e números: vieram 10. António Nobre e Borges vieram, também, para completar a dúzia. 


sábado, 7 de junho de 2014

Bibliofilia 102


Eis um livro que, não sendo raro nem caro, me deu imenso gosto comprar, porque já não o via há muito. E está, ainda de fresco, nas minhas mãos. Principiei a lê-lo e a gostar de fazer estas viagens com Urbano Tavares Rodrigues que, como sempre, escreve com ritmo e bem. A obra tem a particularidade de ter sido dedicada a Mário Soares, e foi editada, numa colecção prestigiada, em Fevereiro de 1963, com uma capa agradável de João da Câmara Leme.
Ontem, depois daquela chuva toda, que mais parecia de Inverno, sempre pensei que, no sábado, não haveria feira de livros, na Rua Anchieta. Mas, hoje, logo pelas 9h30, começou a clarear, o Sol abriu, e lá fui.
Muitas bancas, muita gente, preços acessíveis. Foi então que dei, em muito bom estado, com este quarto livro de viagens, de Urbano. Na banca de um jovem casal simpático, que lá deve ter ido com os livros já lidos, para os vender e compor o orçamento. O preço eram 3 euros... Como é que eu poderia não o comprar, assim quase novo e barato, se nunca o tinha lido?

sábado, 11 de dezembro de 2010

Os lugares cativos


Que os cegos são, por vezes, transaccionados já eu sabia, porque José Cardoso Pires o escrevera num conto. E também me tinha apercebido de um "pastor" de cegas, que chegou a ter duas: uma loira e outra morena. Mas agora, quando o vejo, anda sempre sozinho. Se calhar, trespassou-as...
Mas hoje, de manhãzinha, apercebi-me de uma velha, de "paupérrimas feições" (G. Rosa), que perseguia, com ar ameaçador, uma cigana romani, gritando-lhe:"- Vai-te embora, vai-te embora!, que tu não és daqui!" A cigana, ainda jovem e de olhar atrevido, apressava o passo, afastando-se.
Já de tarde, vindo eu da rua Anchieta, ao passar pela Igreja dos Mártires, vi de novo a velha pedinte (?), com nariz de bico de papagaio. Estava sentada nos degraus do lado direito e ameaçava, em surdina, um pedinte (?) louro, ainda novo, que se preparava para sentar do lado esquerdo. Dizia-lhe:
"- Deixa, deixa, que alguém há-de vir fazer-te a folha!..."
Pois é, hoje em dia, tem que se defender o posto de trabalho, e lutar por ele.