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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Prémio Nobel da Paz




No dia da entrega do Prémio Nobel da Paz à União Europeia, recorro a um ensaio de Jürgen Habermas para festejar o evento, já que os "actores" em presença - quais Zé Manéis ou Muttis - são de tão fraca qualidade que ninguém se lembrou de ir ver o espectáculo anunciado.
O livro de Habermas (Zur Verfassung Europas), comprado recentemente e publicado, pela primeira vez, em 2011, é, pela clarividência, um contributo exemplar na defesa de uma perspectiva para uma Europa da Paz e da Democracia, assente na cidadania, dignidade e direitos humanos.

Post de HMJ

sábado, 4 de agosto de 2012

Jürgen Habermas: Por uma mudança de rumo



Contrariando muitos intelectuais, nacionais e estrangeiros, o professor e filósofo Jürgen Habermas pronunciou-se, considerando que a crise do euro representa o falhanço de uma política sem rumo. Certamente, o seu juízo assentava, essencialmente, na avaliação da política alemã.
No entanto, o mais importante da sua entrevista é o facto de sublinhar que a pretensa crise do euro se prende com problemas sistémicos que a política tende a ignorar, com os malefícios consequentes.
O testemunho de Habermas surge na sequência do pedido de Sigmar Gabriel, do SPD, solicitando ao professor uma contribuição para o programa do partido.
Foi o jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ.de) que publicou, e bem, a contribuição de Habermas.

Post HMJ

segunda-feira, 14 de março de 2011

Indecência e Ética

Das notícias e das fotos sobre a catástrofe natural que se abateu sobre o Japão, escolhi as duas imagens reproduzidas. A herança genética do passado impede-me a devassa humana e reproduzir rostos de testemunhos num dos momentos extremos da sua passagem pela terra.
Assim o exige a decência mínima de que, mais uma vez e de forma mais revoltante, carecem esses mercados financeiros, cujos "jongleurs" permanecem, para o cidadão comum, na sombra, invisíveis, avançando com uns "rapazitos" para o público ver.
Resta ao cidadão que, segundo Habermas, ainda recebeu uma formação de vontade democrática, pronunciar-se sobre a argumentação desumana do económico e financeiro, agindo, na medida do possível em conformidade.
Com efeito, e tal como recebi há dias, e por mãos amigas, uma informação valiosa sobre negócios de um "Botton" róseo da nossa praça, torna-se imprescindível incluir semelhante "gentinha" numa lista de "devedores" éticos a fim de os evitar compulsivamente num momento de consumo.


Post de HMJ

quarta-feira, 9 de março de 2011

Jürgen Habermas, Necessitamos da Europa !

A transcrição - em tradução - do título do artigo publicado por Habermas, no DIE ZEIT, com data de hoje, é intencional. Sucede que, há muito, procurava contribuições que conduzissem a uma reflexão séria sobre a Europa. Infelizmente, a idade de Helmut Schmidt já não lhe permite fazer ouvir a sua voz, de autoridade, com a frequência necessária e desejável. Apareceu, agora, este artigo de J. Habermas, em forma de exclamação, para nos conduzir a um prazer, raro, de contemplação do poder de elevação do discurso humano.
Com efeito, e analisando o momento de crise na Europa, Habermas sublinha (obviamente entre outros aspectos) a ausência de "domesticação do capitalismo financeiro enfurecido", refere os efeitos nocivos dessa fúria para o cidadão comum que se vê obrigado ao pagamento compulsivo da "falha do sistema".
Apreciei, sobretudo, o fim do texto de Habermas. Usando as palavras dele, apela-se a uma "formação democrática da vontade de cidadãos" em detrimento de transmissões de opiniões de "gentes" - "gentinha", diria eu.
E viva a Europa !
(Por motivos óbvios de linguagem de ervilhaca, não aconselho o recurso ao tradutor "google" de aprendiz mecânico, incapaz de transmitir a riqueza da linguagem humana nas suas combinações infinitas.)
Post de HMJ