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domingo, 19 de agosto de 2018

Música e Poesia LXX

Fellini teve a sorte de encontrar, em Nino Rota, o contraponto capaz ao seu génio. Mas, raramente, isto acontece: esse equilíbrio de divina proporção. E, com isso, as imagens acabam por ser obliteradas na memória do filme, pela música. Assim acontece, por exemplo, n'A Missão - filme menor, quanto a mim - largamente ultrapassado pela música de Ennio Morricone, apesar dos bons desempenhos de Robert de Niro e Jeremy Irons. Quantos de nós, provectos, não saberão assobiar, ainda, a marcha de A ponte do rio Kway? Ou atinar com algumas músicas de Bernstein, concebidas, especial e inspiradamente, para West Side Story. Alguém se lembra do nome do realizador do filme? Eu, não.
Kubrick, que era inteligente mas demasiado cauteloso, foi-se aos clássicos, desacertadamente. Se atinou bem - quanto a mim -, em Zaratrusta, banalizou-se, clamorosamente, no Danúbio Azul, que acompanha o movimento da nave, pelo espaço. Os Strauss, como família musical, nem todos eram magníficos. Assim como os Bach. Os genes evoluem, uns para melhor, outros, para pior...

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Ginette Neveu (1919-1949)

Morrem cedo os que os deuses amam, teria escrito o grego Menandro. Verso que viria a ser glosado por Pessoa e Sena, mais tarde, mas que se poderia aplicar à grande violinista francesa Ginette Neveu, desaparecida com apenas 30 anos, num acidente de aviação ocorrido nos Açores, com um aparelho da Air France, quando muito havia ainda a esperar dela. Citei-a recentemente (22/7/2017) aqui no Blogue, na Pequena história (47). Nesse desastre, faleceu também o seu irmão Jean-Paul Neveu, músico de profissão igualmente,  e o campeão de Boxe Marcel Cerdan (1916-1949), francês, que foi a grande paixão de Edith Piaf.
Aqui deixo um pequeno excerto de uma obra de Richard Strauss (1864-1949), interpretado, superiormente, por Ginette Neveu, acompanhada ao piano por Gustaf Beck.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014